Como evitar as glosas hospitalares?

Como evitar as glosas hospitalares?

Você sabe o que são glosas hospitalares? Além de conhecer esse problema, é importante identificar maneiras eficientes de impedir a ocorrência na sua instituição de saúde.

Portanto, para entender melhor este assunto e saber como lidar com as glosas hospitalares, reunimos neste artigo algumas formas de evitar que elas aconteçam. Confira!

Glosas hospitalares, o que são?

Glosa significa um ajuste de cobrança apresentada pelo serviço prestado. Esse ajuste pode ser positivo ou negativo, sendo cobrado em valores maiores ou menores do que o devido. Em outras palavras, a glosa hospitalar é o não pagamento das operadoras de saúde por serviços prestados pelos hospitais ou clínicas.

Entre esses serviços podem estar, atendimentos, internações, exames médicos, exames laboratoriais, exames de imagem, medicamentos e demais serviços utilizados pelos beneficiários, ou seja, os pacientes.

Quais tipos de glosas hospitalares?

As glosas hospitalares podem ser divididas em 3 grupos: administrativas, técnicas e lineares. 

A glosa administrativa ocorre devido a falhas operacionais que são geralmente causadas pela falta de comunicação adequada entre prestadores de serviço e convênio. Entre os diferentes tipos, esse é o de mais fácil negociação, uma vez que as partes costumam entrar em um consenso.

As glosas técnicas estão relacionadas com o evento médico, e precisam de um auditor técnico para realizar sua revisão. Elas também pode envolver aspectos subjetivos, o que torna a negociação um desafio.

Por fim, a glosa linear está relacionada ao convênio, no entanto, interfere na gestão da instituição hospitalar. Entenda um pouco mais sobre cada um dos tipos de glosas hospitalares.

Glosas hospitalares administrativas

Em primeiro lugar: as glosas hospitalares administrativas são as mais comuns, acontecendo com maior frequência. Elas são definidas como processos administrativos incorretos, como o registro inadequado ou incompleto de guias de autorização para procedimentos, por exemplo.

As guias de autorizações são formulários impressos ou digitalizados contendo dados sobre o usuário do plano de saúde, o convênio contratado por ele, e a descrição do procedimento realizado. Além disso, as glosas administrativas podem ocorrer devido:

  • Procedimentos, materiais e medicamentos descritos de forma errada;
  • Ausência de guias de autorizações para procedimentos médicos;
  • Valores de tabelas referentes a taxas, materiais e medicamentos diferentes do estipulado no contrato.

Glosas Técnicas

Em segundo lugar: a glosa técnica é aquela realizada por um enfermeiro auditor nos processos de enfermagem cobrados sem argumentação técnica científica. Entre eles, estão:

  • Descuido na quantidade de medicamentos e procedimentos;
  • Não checagem de medicamentos com devido nome e registro profissional pelo enfermeiro responsável;
  • Ausência de checagem de medicamentos com o horário de realização;
  • Anotações realizadas a lápis;
  • Falta de prescrição médica para procedimentos de enfermagem;
  • Procedimentos de enfermagem realizados sem a descrição no prontuário do paciente;
  • Descrição incompleta da assistência de enfermagem prestada no prontuário do paciente.

Glosa Linear

Em terceiro lugar: Já a glosa linear, que ocorre em mais de 62% dos convênios médicos, tem características extras do prestador de serviço. Para evitar que elas aconteçam, é importante realizar uma auditoria, de modo a apurar propriedades de:

  • Triagem;
  • Gastos e processos de pagamento;
  • Análise de estatísticas;
  • Indicadores operacionais;
  • Conferência de faturamento de contas médicas.

O impacto da glosa na instituição

A falta de verificação das glosas em documentos pode afetar de forma negativa a saúde financeira dos hospitais e clínicas, deixando-as suscetíveis a arcar com custos que deveriam ser reembolsados, mas não serão.

Deste modo, é comum que novas tecnologias sejam altamente susceptíveis às glosas por parte dos planos de saúde, dificultando assim a inovação por parte dos hospitais. 

Por exemplo, no Brasil era comum o uso de drenos analógicos para cirurgias torácicas e cardíacas. O custo destes drenos é muito baixo, e como o seu uso era comum, os operadores de saúde tinham como parâmetro este baixo custo para reembolso de drenos. 

Porém, já é provado por diversos estudos que o uso de drenos digitais, como o Thopaz da Medela, torna os procedimentos e a recuperação muito mais seguros e ágeis. 

Acima de tudo, na hora do reembolso, o plano de saúde pode questionar o custo maior pelo uso de uma tecnologia mais avançada, sem considerar que o custo geral da estadia do paciente será muito menor graças ao uso de uma tecnologia mais avançada, porém mais cara. 

Como reduzir glosas hospitalares?

Vimos que as glosas hospitalares podem causar prejuízos nas instituições, principalmente pela falta de informações sobre o atendimento do paciente. Por isso, é importante realizar algumas ações, na prática, que contribuam para evitar as glosas. Conheça as principais, a seguir.

Capacitação da equipe profissional

Além disso, o uso de sistemas para monitoramento, é essencial que a instituição realize  treinamento da equipe, minimizando a ocorrência de glosas por meio de um time capacitado para estar atento aos pontos de alerta. Dessa forma, realizar capacitações e treinamentos com frequência é a melhor forma de garantir excelência no setor de auditoria de contas médicas, diminuindo as glosas hospitalares.

Eficiência na gestão de autorizações

Sobretudo, cada instituição é responsável por adotar mecanismos em contratos coletivos ou individuais que sirvam como base para a implantação de um sistema que seja capaz de alertar a equipe sobre casos de possível inconformidade entre os procedimentos solicitados e os critérios de controle.

Portanto, essa é uma aplicação com grande capacidade de armazenamento, organizando um histórico com as validações prévias de procedimentos liberadas por cada operadora. Desse modo, forma-se um conjunto de dados que contribuem para tomadas de decisões no futuro.

O sistema deve ser integrado e conectado às operadoras, de modo a possibilitar a autorização de exames de forma eletrônica. Assim, é possível ter mais atenção à prescrição de procedimentos críticos, reduzindo glosas hospitalares.

Controle de qualidade nos laudos

Devido ao seu alto desempenho, a tecnologia proporciona melhor rotina aos profissionais de saúde. De modo que, além de contribuir melhorando a troca de informações, ela ajuda na emissão de laudos médicos, ação muito importante para evitar glosas hospitalares.

Afinal, as glosas não estão relacionadas ao tratamento médico, e sim a forma como as cobranças dos procedimentos são realizadas. Por esse motivo, controlar a qualidade nos laudos é fundamental.

As falhas operacionais podem impedir o pagamento por parte dos convênios durante a análise de contas do prestador, dessa forma, é preciso trabalhar com um sistema de gestão de laudos médicos, evitando que isso ocorra.

O gerenciamento de laudos é uma ferramenta que promove mudanças na rotina do profissional, contribuindo para que se alcance uma maior eficiência e qualidade na instituição de saúde.

Acompanhamento das atualizações da ANS

A Lei n. 13.003/14 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a legislação vigente sobre os planos e seguros de assistência médica. Entre as exigências feitas para a regulamentação, está a obrigatoriedade dos contratos escritos por operadoras e prestadores de serviços, garantindo maior transparência e equilíbrio na relação.

Ainda, o contrato deve conter todos os casos de glosas hospitalares, prazos para contestação e tempo de resposta. A legislação não prevê que o prestador de serviço seja impedido de acessar as justificativas das glosas, contestando o ocorrido. Por esse motivo, os prazos para a contestação e resposta da operadora devem ser iguais, estando previstos no contrato.

Implementação do prontuário eletrônico

A implantação do prontuário eletrônico no lugar do manual é uma excelente maneira de evitar glosas hospitalares. Essa ferramenta ajuda a diminuir falhas operacionais, como erros de escrita e digitação, em procedimentos médicos e medicamentos utilizados de forma considerável.

Além disso, o sistema aumenta o desempenho da instituição de saúde, padronizando e otimizando os processos. Essa é uma forma de contribuir diretamente para a realização de diagnósticos mais corretos, prestando atendimento humanizado e aumentando o número de pacientes de forma significativa.

Implantação de um sistema integrado

Por fim, utilizar um sistema integrado é uma das formas mais eficazes de diminuir as glosas hospitalares, promovendo melhoras na instituição. Essas ferramentas são capazes de impedir erros como: falta de informações e dados dos pacientes, inserção do número errado da carteirinha do convênio, e quantidade de medicamentos e materiais utilizados incompatível.

O sistema integrado também permite a conferência e envio de relatórios automáticos para convênios de saúde, descrevendo o valor dos procedimentos, exames e materiais de forma correta, impedindo glosas técnicas. Por esse motivo, utilizar um software adequado para a instituição de saúde é uma maneira de garantir que glosas hospitalares não ocorram.

Viu como evitar glosas hospitalares é possível? Basta colocar algumas ações em prática para que a instituição diminua esses erros. Seguindo as dicas acima, você pode evitar problemas e garantir qualidade nos processos.

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Confira as melhores dicas para controlar o fluxo de pacientes em hospitais

Confira as melhores dicas para controlar o fluxo de pacientes em hospitais

Monitorar o fluxo de pacientes deve ser a prioridade de qualquer administração de hospital.  Através do acompanhamento desse índice, é possível melhorar todas as etapas do atendimento, desde a recepção até a liberação do paciente.

E as vantagens desse acompanhamento são cristalinas: afinal, o paciente fica satisfeito com o atendimento, e paciente satisfeito sempre volta, não é mesmo? Mais do que isso: um paciente insatisfeito tem uma forte tendência a difamar seu serviço. E o efeito pode ser desastroso: perda de credibilidade, diminuição da procura, descredenciamento dos planos de saúde, entre outros.

Portanto, é muito importante estar sempre atento à qualidade de seu atendimento médico e monitorar o fluxo de pacientes é o primeiro passo para isso. Para saber um pouco mais sobre o tema, vamos discutir os seguintes tópicos:

  • quando o fluxo de pacientes é alto ou baixo?;
  • como monitorar o fluxo de pacientes?;
  • quais são as vantagens em monitorar o fluxo de pacientes?

Então, se você busca novas metodologias que agreguem valor ao seu atendimento tanto em qualidade quanto em agilidade, você deve ficar de olho em como controlar o fluxo de pacientes de sua unidade de saúde.

Para isso, é só continuar aqui com a gente que iremos te explicar tudo! Confira!

Quando o fluxo de pacientes é alto ou baixo?

Para monitorar o fluxo de pacientes de seu hospital e sempre ter uma quantidade de médicos e enfermeiros capaz de atender suas demandas, é importante entender que existe uma sazonalidade.

Se você ainda não entendeu muito bem, fique tranquilo que iremos te explicar melhor sobre o que se trata. A sazonalidade é um detalhe muito importante para qualquer negócio, e na área da saúde não é diferente. Esse conceito está relacionado aos eventos que acontecem sempre no mesmo período, criando assim um padrão.

E aqui estamos falando tanto sobre recortes maiores (como semanas e meses) quanto menores (como horários durante o mesmo dia). É necessário estar atento à sazonalidade do fluxo de pacientes, pois assim será possível sempre ter a disposição uma equipe médica capaz de suprir sua demanda. Afinal, é imprescindível que sua unidade seja capaz de se adaptar ao fluxo de pacientes para garantir que todos tenham o atendimento que merecem.

Por enquanto falamos de uma forma mais teórica, não é mesmo? Porém, vamos mudar um pouco a abordagem e falar de uma maneira mais prática. Um caso real e que faz parte da rotina dos hospitais é identificar quando há maior incidência de algumas doenças específicas, como gripe e dengue, e se são endêmicas (próprias e únicas de uma região) ou não, como virose ou sarampo. Tendo isso em mente, já é possível remanejar sua equipe e processos a fim de se adaptar ao fluxo de pacientes e melhorar o atendimento.

Porém, tão importante quanto os períodos de alta, são os de baixa. Normalmente, há menos pacientes no final do ano, já que as pessoas estão viajando e evitam o hospital para aproveitar os momentos de lazer. Sabendo disso, é possível reduzir a equipe e evitar gastos desnecessários e dar folga para alguns funcionários que estão sobrecarregados.

Como monitorar o fluxo de pacientes?

Você já entendeu a importância de monitorar o fluxo de pacientes e já sabe que é preciso ficar atento aos padrões de cada época do ano e até mesmo dia. Porém, ainda está faltando algo: falar como tirar esse plano do papel.

Não falta mais. Veja agora as 5 principais dicas de como usar a tecnologia a seu favor nesse tipo de situação!

Análise de indicadores

Mais uma tendência que está espalhada pelo mundo todo e não seria diferente na área da saúde. Afinal, qualquer administração deve estar atenta à coleta e análise de dados para uma melhor tomada de decisão, seja ela qual for.

Para tal, é preciso adotar uma tecnologia chamada Registro Eletrônico em Saúde, também conhecida como EHR, que possibilita a coleta e armazenamento de dados por meio de equipamentos eletrônicos. Assim, será possível analisar os dados coletados e tomar decisões cada vez mais assertivas.

Dessa forma, você conseguirá otimizar a produtividade de sua equipe médica e melhorar o atendimento ao paciente, assim como estimular os profissionais envolvidos mostrando para eles a importância de seu serviço para todo o processo.

Adoção de um sistema especializado para rastreamento

O rastreio é uma parte importante da monitoração do fluxo de pacientes, já que pode facilitar uma série de processos. Com esse tipo de tecnologia é possível acompanhar os pacientes desde a recepção até a liberação, permitindo identificar gargalos durante todo o processo, pois você será capaz de identificar quanto tempo ele esperou em cada etapa e até mesmo se há leito disponível para a recepção de um novo paciente.

Este tipo de tecnologia pode ser integrado a outros processos do hospital, deixando o atendimento mais completo e ágil.

Gestão do uso de leitos

Com o auxílio da tecnologia, é possível analisar os dados coletados, identificar certos padrões que auxiliem na gestão do uso de leitos e também se comunicar, tendo uma estimativa de quando os pacientes serão liberados e deixarão leitos disponíveis para o atendimento do próximo paciente. Para atender adequadamente, é necessário ter um espaço físico adequado e à disposição da equipe médica.

Portanto, sem este tipo de recurso, será necessário recorrer ao antigo modus operandi, que não era nada prático: a movimentação e liberação de pacientes era feita pessoalmente ou por telefone e formulários. Não é preciso dizer que este processo era lento e cheio de erros, não é mesmo? Com uso de inteligência artificial, esta tarefa pode ser automatizada e feita em tempo real.

Gerenciamento de tempo das internações

O tempo está diretamente ligado ao fluxo de pacientes e qualidade de atendimento de sua unidade médica. É muito importante que os profissionais que fazem parte de seu time tenham boa capacidade de gerenciamento de tempo.

Neste sentido, é importante que todos sejam constantemente treinados para conseguirem administrar bem o tempo e reduzir o período de internação do paciente, quando possível. E aqui estamos falando de todos os profissionais: do recepcionista ao médico.

Também é necessário oferecer recursos que possibilitem administrar e otimizar o tempo para aumentar sua produtividade. Portanto, um aparato tecnológico nessa ocasião é muito válido.

Marcação de cirurgias on-line

As cirurgias  são muito relevantes na rotina de um hospital e afetam bastante o fluxo de pacientes. Afinal, trata-se de um processo mais complexo e que muitas vezes precisa  ser feito de modo emergencial,  o que afeta a demanda  de leitos disponíveis para atendimento caso alguma urgência venha a ocorrer.

Nem todas as cirurgias são emergenciais, no caso das eletivas o processo é mais calmo, permitindo um agendamento prévio. Para melhorar o serviço de atendimento ao paciente que busca marcar uma cirurgia, é interessante investir em uma plataforma que faça esse procedimento de maneira on-line.

Com isso, você conseguirá desburocratizar o agendamento, centralizar as informações e deixar todos os envolvidos na cirurgia informados sobre o processo – desde o médico até o convênio do paciente. Dessa forma, você ganha agilidade, controle e melhora de atendimento de uma só vez.

Quais são as vantagens em monitorar o fluxo de pacientes?

Em resumo, monitorar o fluxo de pacientes é equilibrar a balança entre a capacidade de atendimento de seu hospital e a demanda com a qual ele se depara.

Sabendo realizar esse equilíbrio, seu trabalho será recompensado com:

  • redução do tempo de espera;

Portanto, além de proporcionar uma maior satisfação e um ótimo atendimento ao paciente – que é o objetivo de todos os profissionais da área da saúde –, você ainda conseguirá aumentar produtividade, reduzir custos e expandir sua marca. 

Agora que você já entendeu a importância de monitorar o fluxo de pacientes da sua unidade hospitalar e já recebeu algumas dicas de como fazer o processo, que tal nos seguir nas redes sociais para se manter informado sobre o que acontece no universo da saúde?

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Veja quais são os exames de diagnóstico por imagem mais comuns

Veja quais são os exames de diagnóstico por imagem mais comuns

Com o avanço da tecnologia e da medicina ocorrendo simultaneamente, a precisão de exames de diagnóstico por imagem tem aumentado cada vez mais. Por conta disso, exames como raio-x, ultrassom, ressonância magnética e outros estão sendo ainda mais utilizado por médicos

O diagnóstico por imagem é capaz de analisar o que acontece dentro de seu corpo e oferece imagens precisas de ossos, músculos e órgãos de forma não invasiva. Isso o torna essencial para detectar qualquer tipo de doença ou anomalia que esteja acontecendo, mesmo que ainda não exista qualquer sintoma, permitindo um tratamento de baixo risco à vida do paciente.

Porém, existem diversos tipos de exames, e cada um possui uma funcionalidade específica e utiliza radiações e tecnologias diferentes. Portanto, como saber para que serve cada um deles e quando utilizá-los? Vamos responder essas questões por meio dos seguintes tópicos:

  • quais são os exames de diagnóstico por imagem mais comuns?
  • qual a importância de um exame de diagnóstico por imagem?

Então, se você quer melhorar a performance da sua equipe médica e aprimorar o atendimento de seus pacientes, você precisa saber tudo sobre diagnóstico por imagem.

Vem com a gente!

Diagnóstico por imagem. Quais são os exames mais comuns?

Em meio a tantas possibilidades de exames de diagnóstico por imagem, existem aqueles que estão mais presentes na rotina do médico. Confira agora uma relação que fizemos de 6 tipos de exames e saiba quando cada um deles é indicado.

Acompanhe!

Diagnóstico por imagem por radiografia convencional

O raio-x é o exame mais comum e o seu diagnóstico por imagem pode ser tanto médico quanto odontológico. Este procedimento faz uso de radiação ionizante, que atravessa os tecidos do organismo e projetam a imagem em uma película. Muito utilizado para verificar fraturas em ossos ou alguma anormalidade no pulmões ou abdômen.

Suas principais vantagens, além da eficiência, são a mobilidade, baixo custo e agilidade. Além disso, é possível utilizar uma técnica de contraste que irá aumentar a precisão das imagens mais complexas, como as referentes a vasos sanguíneos e até mesmo trato gastrintestinal.

Esse procedimento é feito utilizando compostos de bário ou iodo e permite diferenciar estruturas específicas que o médico deseja analisar separadamente. Apesar dessa importante vantagem, o raio-x contrastado pode causar efeitos colaterais como náuseas, tontura e até mesmo um certo gosto metálico na boca do paciente, podendo até mesmo chegar a casos mais graves como choque anafilático.

Em todos os casos em que o paciente sinta algum desconforto é recomendado que o atendimento médico seja feito o mais rápido possível.

Ultrassonografia

Também conhecido popularmente como “ultrassom”, esse exame não emite qualquer tipo de radiação e faz uso de ondas sonoras de alta frequência para projetar a imagem do corpo do paciente em questão. Nesse exame é possível analisar órgãos, como a bexiga.

É considerado um procedimento seguro até mesmo para mulheres gestantes, tanto que é utilizado para observar a posição e os movimentos do bebê ainda na barriga da mãe.

Mamografia

A mamografia serve para estudar o tecido mamário da paciente e se diferencia do raio-x por fazer uso de molibdênio, substância que viabiliza um maior contraste entre a mama e demais tecidos, gerando maior precisão. É importante ressaltar que o nível de radiação emitido para a realização de uma mamografia é baixo; portanto, o procedimento é considerado seguro.

A única observação fica por conta de pacientes com implantes mamários, pois existe a chance de rompimento de próteses durante a realização do exame. Portanto, é recomendado que esse detalhe seja avisado previamente.

Trata-se de um exame de diagnóstico por imagem muito importante na prevenção e diagnóstico do câncer de mama, pois consegue identificar algumas alterações como calcificações, cistos, tumores, nódulos ou lesões.

Ressonância magnética

A ressonância magnética pode ser considerada uma combinação de radiofrequência com magnetismo. Desse jeito, ela consegue captar imagens dos órgãos internos do paciente e seu principal uso é para diagnosticar derrames, tumores ou lesões em órgãos.

As grandes vantagens deste exame são a qualidade das imagens, assim como a saúde do paciente, pois não utiliza radiação e utiliza substâncias menos nocivas para contraste.

Porém, há uma observação muito importante: pacientes com marca-passo, cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) ou quaisquer implantes ou próteses metálicas não podem fazer exames de ressonância magnética.

Tomografia

Assim como outros tipos de exame, a tomografia emite radiação para gerar imagens das estruturas escolhidas para análise. Porém, ela conta com o auxílio de um software, que além de analisar as imagens, ainda consegue projetá-las em duas ou até três dimensões.

Esse recurso normalmente é utilizado quando o médico precisa verificar se há algum problema com os tecidos moles do paciente, como órgãos, músculos ou glândulas.

Sua principal vantagem é o custo-benefício apresentado, pois consegue produzir imagens de ótima qualidade e com um custo menor que a ressonância magnética. Porém, como o aparelho emite radiação, é necessário ter cuidado com o manejo do dele.

Densitometria óssea

O equipamento utilizado nesse exame é o densitômetro ósseo, que fornece o diagnóstico por imagem após emitir radiação em baixo nível. Isso tudo para analisar a densidade do osso do paciente e verificar se há perda de massa óssea e quanto foi perdido.

Com este apoio, é possível identificar precocemente casos de osteopenia e osteoporose, que muito provavelmente resultarão em fraturas. Iniciando o tratamento o quanto antes, é possível reduzir consideravelmente as chances de uma lesão mais grave.

Qual a importância de um exame de diagnóstico por imagem?

A importância dos exames que oferecem o diagnóstico por imagem é a capacidade de oferecer um quadro preciso sobre o que acontece dentro do corpo humano sem a necessidade de realizar uma cirurgia.

Esse detalhe permite identificar anormalidades ainda em fase inicial e prescrever qual o melhor tratamento para cada situação. Por exemplo, é possível iniciar um tratamento de pneumonia ou tuberculose após um simples raio-x; assim como também é possível identificar doenças cardiovasculares com o auxílio da ressonância magnética.

Existem vários exemplos práticos da importância desse recurso para a área médica, mas o que todos têm em comum é a precisão sobre o que acontece dentro do corpo do paciente e a identificação precoce de patologias, aumentando as chances de sucesso no tratamento e promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Agora que você já sabe quais são os principais exames de diagnóstico por imagem, quando são recomendados e qual a importância de cada um deles, que tal conhecer os aparelhos utilizados para realizar todo esse processo?

Confira nossas principais soluções para exames de diagnóstico por imagem!

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