Como montar um centro cirúrgico?

Como montar um centro cirúrgico?

Ter uma boa estrutura hospitalar é imprescindível para otimizar a atuação da equipe médica, manter a organização operacional, como do estoque e proporcionar atendimentos eficientes aos pacientes. Por essa razão, saber como montar um centro cirúrgico é o passo inicial e merece atenção.

Trata-se de um processo que considera todos os ambientes e equipamentos para ter uma infraestrutura adequada para as cirurgias que exigem cuidados e um planejamento específico para ter um ambiente completo e eficaz.

Em outras palavras, é necessário conhecer as informações relevantes para entender os principais fatores sobre como montar um centro cirúrgico. Continue a leitura e veja quais os itens e materiais obrigatórios e o que é necessário considerar no processo.

Quais os ambientes obrigatórios de um centro cirúrgico?

A infraestrutura de um centro cirúrgico é essencial para o sucesso de um procedimento, assim como a expertise da equipe de saúde. Ou seja, os equipamentos e estruturas são cruciais para realizar cada operação com excelência e precisão. Por isso, o Ministério da Saúde determina alguns ambientes considerados obrigatórios para um centro cirúrgico.

Acima de tudo, são departamentos essenciais para a regularidade do hospital e contribuem para a qualidade dos atendimentos e procedimentos. Por exemplo:

  • apoio técnico e administrativo do centro cirúrgico;
  • área de conforto;
  • espaço para recepção dos pacientes;
  • expurgo;
  • local para o material de limpeza;
  • sala de enfermagem;
  • sala de gases medicinais;
  • sala de operação;
  • sala dos cirurgiões e anestesiologistas;
  • sala para armazenamento de material esterilizado;
  • sala para equipamentos;
  • vestiários.

O mais importante para montar um centro cirúrgico é considerar os ambientes obrigatórios, exigidos pelos órgãos de saúde. Como resultado, será possível identificar o que cada um desses setores precisa para operar, conforme a especialidade médica.

Como montar um centro cirúrgico completo e eficiente?

O processo para montar um centro cirúrgico é criterioso mas deve acontecer por meio de ações bem desenvolvidas e projetadas. Desse modo, além de toda estrutura obrigatória, é essencial entender quais etapas garantirão o sucesso do projeto. Veja a seguir, os pilares fundamentais ao montar um centro cirúrgico.

Faça um bom planejamento

O planejamento é indispensável para o êxito das atividades profissionais, principalmente em relação aos serviços médicos. Portanto, antes de qualquer ação, reúna sua equipe e elabore um planejamento minucioso, considerado os seguintes fatores:

  • especialidade das cirurgias;
  • legislações aplicáveis;
  • inovações e tecnologias;
  • equipe necessária para operações;
  • serviços de apoio;
  • insumos e materiais.

Pense na estrutura física do local

Uma das etapas mais relevantes do planejamento é a estrutura física do centro cirúrgico, que deve ser completa e com tudo que é necessário para os procedimentos. Com base nas Normas Regulamentadoras, avalie a estrutura física e garanta que estejam regularizadas. Alguns pontos que você deve ter atenção são:

  • tamanho das salas, portas e janelas;
  • tratamento de ar;
  • pisos do local;
  • revestimentos das paredes e teto;
  • iluminação e ventilação;
  • rede de gases.

Avalie a organização financeira

O custo para montar um centro cirúrgico é expressivo e deve ser organizado por meio de uma gestão eficiente. Dessa forma, a gestão financeira é crucial e deve ser pensada conforme os objetivos, reduzindo riscos e prejuízos.

Por que é necessário ter atenção especial com os equipamentos?

O cuidado com equipamentos, desde a seleção até a aquisição e manutenção, é a base para o funcionamento do centro cirúrgico. Consequentemente, esses elementos merecem atenção, pois é necessário contar com itens modernos e calibrados para contribuir com o sucesso dos tratamentos.

Contudo, seja na compra ou locação, ter equipamentos avançados é fundamental para desenvolver procedimentos precisos e eficientes porque, além de facilitar o trabalho dos enfermeiros e médicos, também contribui para o bem-estar do paciente. Portanto, se você deseja contar com os melhores serviços para sua unidade de saúde, a RTS oferece soluções específicas.

Há mais de 20 anos no mercado, somos uma empresa especialista em soluções para hospitais e centros de saúde. Além disso, com o serviço de gestão integrada de salas cirúrgicas, você conta com a RTS para fornecer todos os equipamentos necessários para sua sala. Além de acompanhamento personalizado de um gestor de contratos que fará a gestão dos insumos dos equipamentos e sua reposição, mantendo a equipe sempre atualizada.

Em resumo, oferecemos treinamentos técnicos para que os equipamentos sejam utilizados de forma correta, além de tudo isso a manutenção preventiva e corretiva fica por conta do nosso time de assistência técnica. Na RTS você encontra uma linha completa de equipamentos para o centro cirúrgico. São itens modernos e atualizados, prontos para contribuir com o desempenho e sucesso das operações hospitalares.

Conclusão: aqui você pode adquirir ou alugar os melhores equipamentos do mercado e contar com uma assistência técnica profissional para otimizar a performance da sua equipe, com um ótimo custo-benefício. Gostou do conteúdo? Aproveite e conheça as melhores soluções em gestão e equipamentos! Acesse o site e veja como melhorar seu serviço de saúde com os equipamentos da RTS.

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Controle de infecção hospitalar. Como realizar?

Controle de infecção hospitalar. Como realizar?

A transmissão de agentes infecciosos é um risco elevado e uma das maiores preocupações de um hospital ou clínica. Por isso, saber como realizar o controle de infecção hospitalar é indispensável para preservar a saúde dos pacientes e profissionais.

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), acontecem aproximadamente 1 milhão de mortes por infecção hospitalar todos os anos e ao menos 30% poderiam ser evitadas. Portanto, essas são situações que devem ser prevenidas para garantir ambientes e operações seguras.

Neste artigo, você vai entender melhor qual a importância do controle de infecção hospitalar e quais os tipos mais comuns. Por isso, continue lendo e veja também dicas e boas práticas para evitar as infecções e oferecer maior proteção a todos no hospital!

O que é considerado uma infecção hospitalar?

A infecção hospitalar é aquela que o paciente adquire durante uma internação, ou associada a procedimentos cirúrgicos. Sendo assim, a infecção pode se manifestar inclusive após a alta do paciente e oferece riscos elevados à saúde.

Em outras palavras, são consideradas infecções hospitalares as contraídas em contato com os hospitais – com manifestação clínica a partir de 72 horas da internação ou após esse tempo em caso de procedimentos e tratamentos cirúrgicos.

Quais as principais infecções hospitalares?

As infecções hospitalares, infelizmente, são comuns em hospitais de todo o mundo, consideradas causas de inúmeras mortes. Ou seja, devido a variedade de agentes infecciosos nos hospitais, a ameaça à saúde são muitas e podem acontecer em tipos diferentes.

Por exemplo: trata-se de infecções que afetam o organismo de formas diferentes e provocam sintomas considerados sérios. Seja durante a internação ou depois da alta do paciente, de acordo com o tempo de incubação de cada agente infeccioso.

Veja abaixo, quais são os principais tipos de infecções hospitalares!

Infecção do Trato Urinário

Uma das infecções mais típicas é a que afeta o trato urinário, mais comum entre as pacientes mulheres. Na maioria dos casos, a infecção afeta a uretra ou a bexiga, sendo que em quadros mais graves, pode atingir os rins.

Acima de tudo, as infecções no trato urinário são transmitidas ao paciente em meios distintos, especialmente pela introdução de um sonda vesical. Certamente, a ITU – Infecção do Trato Urinário é causada por bactérias e pode ser sintomática ou assintomática.

Pneumonia Hospitalar

A pneumonia hospitalar é considerada após a decorrência de 48 horas de internação e pode acontecer devido à ventilação mecânica. Então, consiste em uma infecção grave e oferece riscos sérios, certamente ainda mais para a população mais vulnerável como pacientes idosos e portadores de doenças.

Contudo, os pacientes que passaram por procedimentos clínicos que envolvem a manipulação respiratória também são mais propensos a contrair a infecção porque os efeitos da pneumonia hospitalar são sérios e podem levar a quadros graves.

Infecções respiratórias

As infecções respiratórias hospitalares acontecem quando qualquer tecido do trato respiratório, inferior ou superior, é contaminado por vírus e bactérias. Sendo assim, o resultado da infecção pode causar diversas doenças, desde uma simples gripe até pneumonia.

Devido à pandemia do Coronavírus, os riscos causados pelas infecções respiratórias merecem ainda mais atenção, sobretudo em pacientes que apresentam fatores de risco. Nesse caso, as medidas de controle devem ser ainda mais intensas e eficazes para evitar situações graves.

Quais são os pacientes considerados de risco?

Em determinados pacientes, a propensão de contrair uma infecção hospitalar é elevada, devido às condições do quadro de saúde. Geralmente, são pessoas que apresentam doenças crônicas e deficiências imunológicas que facilitam a ação dos agentes.

Nesse sentido, esses pacientes são considerados de risco e os principais são:

  • crianças e idosos;
  • portadores de diabetes;
  • pessoas com sistema imunológico debilitado;
  • pacientes que passaram por cirurgias;
  • pacientes entubados;
  • pacientes que usaram antibióticos por muito tempo.

Em todos esses casos, a equipe médica deve ter ainda mais atenção em relação às infecções hospitalares. Os riscos são maiores e em caso de qualquer tipo de infecção, o desenvolvimento de quadros graves é maior em relação a outros pacientes.

Qual a importância do controle de infecção hospitalar?

Os hospitais são ambientes em que a circulação de vírus e bactérias são altas e podem ser transmitidas com facilidade. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa de infecções hospitalares atinge aproximadamente 14% das internações.

Diante disso, o controle de infecção hospitalar consiste em um conjunto de ações que atuam para evitar a transmissão de agentes infecciosos em um hospital. São práticas que contribuem para preservar os pacientes e impedir qualquer tipo de infecção.

Considerando o alto risco que as infecções oferecem, o controle é indispensável para reduzir a transmissão, quadros graves e óbitos. Sendo assim, são medidas extremamente importantes para promover a segurança nas atividades dos hospitais.

Portanto, a realização do controle de infecção hospitalar é fundamental para preservar a saúde dos pacientes e garantir procedimentos cirúrgicos e tratamentos seguros. Como resultado, proteger todas as pessoas que frequentam os ambientes do hospital.

Qual o papel das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar?

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é um órgão que realiza a avaliação do planejamento e normatização das ações de controle das infecções. Desse modo, é uma autoridade que direciona as medidas do SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.

Todo hospital deve constituir a CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, que tem as seguintes funções:

  • criar, manter e monitorar o serviço de controle de infecção;
  • promover a vigilância epidemiológica ativa;
  • controlar e monitorar os procedimentos invasivos;
  • desenvolver ações de educação e conscientização;
  • adotar métodos de proteção a infecções;
  • controlar o uso de medicamentos que favorecem infecções.

Acima de tudo, o objetivo da comissão é evitar a transmissão de agentes infecciosos e com isso, garantir a devida proteção dos pacientes. Por isso, é formada por profissionais qualificados na área da saúde, como enfermeiros, médicos, farmacêuticos e outros.

Como evitar as infecções hospitalares?

Para evitar a infecção hospitalar, os médicos e enfermeiros devem ter atenção exclusiva a alguns aspectos durante a rotina diária. Certamente, além da higienização básica das mãos, é necessário cuidar de todos os materiais e procedimentos cirúrgicos.

Sendo assim, a gestão do hospital deve criar uma comissão e definir padrões para reduzir as infecções. Sobretudo, com procedimentos claros para toda a equipe e seguidos a rigor, inclusive orientando os pacientes e acompanhantes.

Algumas das principais ações para impedir a infecção hospitalar são:

  • uso adequado de EPIs;
  • troca de EPIs no tempo correto;
  • escolha materiais descartáveis;
  • higiene  constante das mãos;
  • esterilização dos equipamentos;
  • definição de medidas de higiene no hospital;
  • nunca reutilizar luvas;
  • protocolo de desinfecção;
  • orientar os familiares a não levar itens de casa para o hospital;
  • atenção redobrada com pacientes portadores de doenças crônicas.

Além dessas medidas, o uso de uma autoclave moderna para a esterilização de utensílios médicos é indispensável. O aparelho é capaz de promover uma limpeza profunda e eliminar diversos microrganismos responsáveis por causar  diferentes tipos de infecções.

Lembre-se também de ter atenção especial com os resíduos gerados no hospital e garantir que sejam acondicionados e manuseados com toda segurança. Uma boa alternativa é o sistema de recolha descartável, que recolhe fluidos com proteção contra vazamentos e filtro bacteriano.

O controle de infecção hospitalar é uma atividade essencial e que precisa ser vista como prioridade em um hospital. Portanto, é uma prevenção relevante e que faz toda a diferença para evitar riscos sérios à saúde dos pacientes.

Gostou de saber sobre o controle de infecção hospitalar? Se deseja continuar lendo informações e novidades sobre a área da saúde, não perca tempo e siga nossas redes sociais! Estamos no Facebook, Instagram e no LinkedIn!

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Locação de equipamentos hospitalares: por que é a melhor opção para seu hospital

Locação de equipamentos hospitalares: por que é a melhor opção para seu hospital

A locação de equipamentos hospitalares é uma estratégia que faz a diferença para a performance de um hospital. Acima de tudo, consiste na oportunidade de ter à disposição da equipe médica os melhores e mais modernos recursos para desempenhar o trabalho.

Sobretudo, com o avanço rápido da tecnologia aplicada à medicina, frequentemente surgem equipamentos cada vez mais inovadores. Portanto, adquirir as novidades nem sempre é fácil devido aos altos custos. Dessa forma, a locação surge como a melhor alternativa.

Então, se deseja entender mais sobre o tema para embasar suas decisões, continue a leitura do conteúdo e confira quais as vantagens da locação de equipamentos hospitalares e como contratar. Acompanhe!

Locação de equipamentos hospitalares?

A locação de equipamentos hospitalares consiste na contratação de uma empresa especialista para fornecer aparelhos ao hospital. Sendo assim, os gestores escolhem os equipamentos e alugam da empresa terceira para utilizar nas atividades diárias.

Em outras palavras, o hospital adquire os equipamentos que precisa e assume os pagamentos conforme o contrato estabelecido. Dessa forma, a empresa contratada disponibiliza e mantém os itens sempre em boas condições para o uso.

A locação pode acontecer em dois tipos, saiba quais são a seguir!

Locação Convencional de equipamentos hospitalares

Em primeiro lugar: a locação convencional é aquela em que o hospital aluga os equipamentos e realiza os pagamentos mensais à empresa contratada. Trata-se do tipo mais comum no mercado e pode acontecer com um ou mais equipamentos hospitalares.

Locação em comodato de equipamentos hospitalares

Em segundo lugar: a locação em comodato é uma troca de benefícios entre o hospital e a empresa locadora. Por exemplo: uma situação comum desse tipo de locação é o aparelho ser oferecido para o Hospital, sem custo de locação, em troca da compra acordada de uma quantidade de insumos necessários para o seu funcionamento. 

Quais as vantagens da locação de equipamentos?

As estratégias organizacionais são imprescindíveis para o sucesso e bom andamento de uma instituição, incluindo dos hospitais. Deste modo, a locação de equipamentos é uma das principais ações que proporciona benefícios relevantes para a gestão hospitalar.

Portanto, avaliar os pontos positivos é essencial para ter clareza sobre a viabilidade e como melhorar as atividades do hospital. Além de compreender como pode aperfeiçoar pontos específicos e otimizar o trabalho da equipe interna.

Veja quais são as vantagens de adotar a locação de equipamentos hospitalares!

Redução de custos

Os equipamentos representam um dos maiores gastos de um hospital, principalmente com depreciação, manutenção e compra de novos itens. Com a locação, é possível evitar as despesas com manutenções e troca de equipamentos, que são responsabilidades da fornecedora.

Assistência técnica

A contratação de uma empresa especialista para a locação de equipamentos proporciona uma assistência técnica  especializada e eficaz. Assim, sempre que necessário, o hospital conta com suporte autorizado  para manter os materiais calibrados e em perfeitas condições de uso.

Modernização hospitalar

A tecnologia hospitalar está em constante evolução e manter equipamentos modernos exige custos elevados. Ao optar pela locação, é possível substituir as máquinas antigas e ter tecnologia de ponta, mantendo a modernização em todos os setores.

Melhora no atendimento e satisfação do paciente

O uso de equipamentos modernos contribui para melhorar o atendimento e elevar o nível de satisfação. Além disso, proporciona facilidades para os enfermeiros e médicos, que podem promover uma assistência humanizada e eficaz a cada paciente.

Maior flexibilidade

O aluguel de equipamentos hospitalares proporciona flexibilidade à instituição, que conta com soluções compatíveis com as necessidades. Portanto, é um grande diferencial, pois garante apoio em todas as épocas, incluindo as sazonalidades.

Como contratar um bom serviço de locação para o hospital?

A locação de equipamentos é vantajosa para todo hospital e auxilia a aprimorar tanto os atendimentos quanto a gestão interna. No entanto, para evitar contratempos, é indispensável adotar um planejamento específico e avaliar as opções no mercado.

Dessa forma, considere os seguintes fatores:

  • avalie quais equipamentos deseja alugar;
  • considere as melhores tecnologias;
  • faça um estudo com a equipe clínica;
  • avalie todos os setores do hospital;
  • procure empresas confiáveis e especialistas.

A RTS está há mais de 20 anos no mercado e é uma empresa especialista em gestão e locação de equipamentos hospitalares. Com um portfólio diversificado e moderno, oferece as melhores soluções para o seu hospital.

Na RTS, você encontra os mais inovadores equipamentos para hospitais, em diversas especialidades e tecnologias. Além disso, disponibiliza uma equipe técnica e altamente qualificado para atender as necessidades do hospital com excelência.

Viu como a locação de equipamentos hospitalares proporciona grandes vantagens? Portanto, procure uma parceria especialista e confiável para contar com as melhores soluções do mercado e modernizar os serviços de saúde e todos os setores do hospital.

Gostou de entender sobre a locação de equipamentos hospitalares? Se deseja conhecer os melhores equipamentos e serviços de ponta, acesse o site e garanta tudo de mais moderno na medicina!

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O que o gestor hospitalar precisa saber sobre relatório médico

O que o gestor hospitalar precisa saber sobre relatório médico

A emissão do relatório médico é direito do paciente. O documento contém, de forma detalhada, as informações necessárias para a realização de perícia médica, sendo de extrema importância para o gestor hospitalar.

A seguir, você vai conhecer a diferença entre os tipos de relatório médico e as orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM), além de como desenvolvê-lo sem erros. Acompanhe!

O que é o relatório médico?

O relatório médico é um documento que conta com a descrição completa sobre o caso do paciente. Com validade jurídica, o relatório tem natureza declaratória, abordando tratamento e evolução do caso, contudo, não envolve um diagnóstico.

O objetivo do relatório médico é descrever o estado do paciente, sendo utilizado para:

  • análise do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • planos de saúde;
  • concessão dos benefícios garantidos por lei.

Além disso, o recurso pode ser usado quando o paciente escolhe trocar de médico ou instituição, permitindo que o novo profissional tenha o histórico completo.

Qual a diferença entre relatório médico e laudo médico?

O relatório médico muitas vezes é confundido com outros documentos, como o laudo médico. Portanto, é essencial entender a diferença entre eles, esclarecendo a função de cada um.

Solicitado pelo próprio paciente, o relatório médico envolve informações sobre:

  • tratamento;
  • acompanhamento;
  • evolução.

Além disso, não precisa conter a Classificação Internacional de Doenças (CID). Portanto, é usado para diversas finalidades.

Já o laudo médico é a descrição detalhada do quadro clínico do indivíduo. Dessa forma, é solicitado por outra pessoa ou órgão que não seja o paciente.

Assim, algumas requisições, como judiciais, podem exigir a presença do CID. Por isso, o documento deve conter:

Além disso, existem outros recursos informativos usados nas unidades hospitalares. Confira alguns a seguir.

Parecer médico

Em primeiro lugar: o parecer médico, também confundido com o relatório, é um documento que conta com o pronunciamento da opinião técnica por escrito. Então, deve ser emitido por um especialista, visto que exige conhecimentos técnicos. O parecer médico é comum na rotina hospitalar, quando o paciente está sob os cuidados de mais de uma especialidade.

Declaração médica

Em segundo lugar: a declaração médica é uma nota breve, preenchida pelo médico ou por um funcionário administrativo, que justifica horas não trabalhadas devido à necessidade de atendimento ou exame.

Ela é solicitada pelo paciente e não é necessariamente aceita para abonar o dia de trabalho. Apenas serve como um documento informativo de que o paciente esteve presente naquela consulta ou atendimento. Portanto, não tem obrigatoriedade do CID.

Atestado médico

Em terceiro lugar: o atestado médico é um recurso que afirma por escrito um fato hospitalar e suas consequências. Sua finalidade é de abono de faltas no trabalho ou escola, além de servir como atestado de aptidão física ou sanidade mental.

Apesar de muitas empresas exigirem a obrigatoriedade do CID, o atestado médico não tem, em sua prática, a obrigação de conter a classificação.

Quais os tipos de relatório médico?

O recurso conta com dois diferentes tipos: relatório médico legal e relatório médico para o INSS.

No quesito legal, o documento deve descrever detalhadamente a perícia, respondendo às solicitações de autoridades judiciais diante de um possível inquérito policial.

Já o relatório médico para o INSS, o profissional responsável pelo atendimento solicita ao paciente um descritivo de sua assistência e tratamento, visando adquirir os benefícios do INSS.

Qual a importância do documento?

O relatório médico é uma certidão que o paciente pode solicitar sempre que necessário. No entanto, está previsto no Código de Ética Médica, a sua obrigatoriedade, isento de custos e juízo de valor. 

O documento permite que o paciente obtenha vantagens essenciais, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Além disso, as entidades oficiais são beneficiadas com a emissão do relatório médico, visto que o documento serve como evidência para que o perito chegue a uma conclusão adequada.

Quais as orientações do CFM em relação ao relatório médico?

O CFM oferece orientações para que o profissional realize o preenchimento correto dos dados, descrevendo informações essenciais sobre o quadro do paciente. Ainda que o documento varie conforme a solicitação, não deve faltar:

  • descrição do caso clínico;
  • resultado de exames;
  • prognóstico;
  • condutas terapêuticas;
  • possíveis sequelas;
  • limitações físicas.

Quando é necessário, o médico tem liberdade para deixar sugestões no recurso, mesmo que não seja obrigatório. Afinal, o relatório serve para que o perito julgue o caso, não sendo responsabilidade do profissional da medicina realizar sugestões.

Como fazer um relatório médico?

Durante a elaboração do relatório médico, o profissional deve ter atenção e cuidado, visto que o documento permite que o paciente garanta seus direitos, comprovando suas condições de saúde e assegurando assistência adequada ao longo de sua jornada de tratamento.

A seguir, veja como fazer um relatório médico de forma adequada.

Inicie pelos dados básicos

O médico deve inicialmente se atentar ao preenchimento claro, detalhado e legível das informações necessárias, como:

  • nome completo do médico;
  • registro no CRM;
  • carimbo;
  • assinatura física ou digital;
  • nome completo do paciente;
  • endereço do paciente;
  • data de nascimento do paciente.

Realize a descrição do caso

Os dados podem variar conforme a finalidade do relatório, incluindo a possibilidade de dias de afastamento até limitações e tempos de repouso.

Dessa forma, o médico deve estar atento às resoluções do CFM que trazem orientação sobre as informações que devem estar presentes no documento.

Quando realizado para perícias, os dados do relatório médico devem incluir:

  • condutas terapêuticas;
  • resultados de exames;
  • complicações;
  • prognósticos.

Faça orientações apenas se necessário

Em suma, visto que o relatório não apresenta finalidade diagnóstica, é fundamental que o profissional evite sugestões para afastamento ou aposentadoria. O médico pode complementar o documento com recomendações se julgar necessário. Contudo, a decisão final cabe ao profissional responsável pela perícia.

Dê atenção especial às doenças severas

Resumindo: é fundamental que o profissional dê atenção ao desenvolver o documento para o paciente com doenças que geram consequências severas para sua vida, acometendo outros sistemas de seu organismo. Portanto, é preciso ter cautela em casos como esses.

Em conclusão: o relatório médico é um documento relevante para diversas finalidades. Como mencionado, a emissão é livre de custos e sua obrigatoriedade varia. No entanto, sua importância é indiscutível.

Gostou do conteúdo? Conheça o site da RTS para saber como é possível fazer o relatório médico de forma correta e simples.

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Outsourcing na saúde: o que é e quando é vantajoso para seu hospital

Outsourcing na saúde: o que é e quando é vantajoso para seu hospital

Você já ouviu falar no termo outsourcing? As estratégias corporativas são essenciais para promover a excelência nas atividades, reduzir custos e aperfeiçoar os resultados. Inclusive no segmento da saúde, que está cada vez mais dinâmico e moderno.

Nesse sentido, o outsourcing é um conceito que ganhou espaço em todo o mercado e proporciona benefícios fundamentais para uma clínica ou hospital pois, trata-se de uma prática que contribui para otimizar os processos e o fluxo de trabalho interno.

Quer entender mais sobre o assunto? Continue a leitura e veja o que é o outsourcing, como funciona e quais são as vantagens desse conceito para o seu hospital ou clínica de saúde!

Afinal, o que significa outsourcing?

O outsourcing consiste em uma prática comercial onde os serviços de uma empresa são terceirizados. Em outras palavras, é a contratação de terceiros para realizar atividades que antes eram executadas pelos próprios funcionários da contratante.

Em relação a saúde, é quando um hospital contrata uma outra empresa para realizar alguma atividade interna, de forma contínua. Então, isso inclui:

  • mão de obra para os atendimentos;
  • serviços de apoio;
  • manutenção de equipamentos;
  • fornecimento de materiais.

Portanto, o hospital contrata uma outra empresa para a locação e operação de aparelhos e equipamentos. Com isso, toda a responsabilidade passa a ser da empresa terceirizada. 

Quais os benefícios do outsourcing?

A rotina em um hospital é intensa e dinâmica, com inúmeros atendimentos e serviços realizados simultaneamente todos os dias. Dessa forma, investir no outsourcing é uma estratégia interessante e que auxilia a lidar com as demandas sem perder a qualidade.

Veja a seguir outros benefícios que a prática oferece

Acesso à tecnologia de ponta

Em primeiro lugar: ao contratar uma empresa terceira, o hospital tem acesso a equipamentos e serviços especializados e tecnológicos. Certamente, uma ótima oportunidade para inovar e aprimorar sem grandes investimentos, além de todo apoio na operação e manutenção.

Redução de custos

Em segundo lugar: a terceirização de determinadas atividades do hospital reduz a necessidade de contratar profissionais e ter gastos com manutenção ou serviços.  Ou seja, implementar o outsourcing contribui para reduzir os custos e otimizar o planejamento financeiro.

Profissionais especializados

Em terceiro lugar: a prática permite que os gestores tenham à disposição profissionais especializados e sem a necessidade de uma contratação direta. Em outras palavras: é um fator que proporciona produtividade, qualidade na assistência técnica e a evolução dos setores internos do hospital.

Otimização do atendimento ao paciente

Em quarto lugar: a terceirização dos serviços também é vantajosa para melhorar o atendimento ao paciente, tornando tudo mais rápido, eficaz e humanizado.  Consequentemente, os gestores do hospital podem contar com uma parceria especializada para atender da melhor forma.

Resultados de exames mais precisos

Em quinto lugar: quando o hospital realiza o outsourcing para equipamentos, é possível modernizar os setores e ter resultados confiáveis e precisos. Tudo isso sem esforços e com uma equipe técnica especialista à disposição em todos os momentos.

Como é o outsourcing de equipamentos médicos?

Os equipamentos hospitalares são elementos primordiais para o funcionamento dos serviços de saúde, independentemente da especialidade. Dessa forma, utilizar itens modernos e de qualidade contribui diretamente para garantir uma assistência médica eficaz aos pacientes.

Sendo assim, a estratégia é ideal e oferece ao hospital uma parceria completa para a alocação de equipamentos e suporte técnico. Além de garantir o correto funcionamento, auxilia a ter resultados precisos e serviços de alta performance.

Portanto, para ter um ótimo serviço de outsourcing e com excelentes vantagens, a RTS Rio oferece as melhores soluções do mercado. Há mais de 20 anos atuando no mercado , é uma empresa especialista em serviços de saúde, que conta com um portfólio completo.

Na RTS Rio, você garante os seguintes serviços:

Em sua: com o suporte da empresa, o hospital pode manter os leitos e serviços em perfeito funcionamento e se concentrar no que é essencial: os cuidados com a saúde dos pacientes.

Em conclusão: como mencionado, o outsourcing é um conceito que contribui para melhorar o desempenho e otimizar o planejamento financeiro. Portanto, é uma estratégia que não deve ser ignorada, pois faz a diferença para pacientes e profissionais.

Gostou do conteúdo? Acesse o site e conheça soluções específicas para o seu hospital! Conte com os melhores equipamentos e serviços de gestão para elevar a performance e os atendimentos.

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