A necessidade de um procedimento cirúrgico desperta preocupações relacionadas às possíveis complicações e cicatrizes. A cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa utilizada para diminuir danos, proporcionando ao paciente recuperação rápida e segura.
Portanto, para entender mais do assunto, conheça quais as vantagens do processo e quando é necessário utilizá-lo, além dos detalhes do procedimento. Acompanhe!
O que é cirurgia minimamente invasiva
A técnica é usada para realizar procedimentos cirúrgicos por meio de pequenas incisões, medindo 0,5 cm, e utilizando equipamentos de tecnologia avançada para auxiliar, como:
fibras óticas;
monitores;
microcâmeras.
Algumas opções modernas oferecem visão detalhada do campo cirúrgico, assim como iluminação ideal para alvos ocultos, independentemente da área.
O procedimento é dividido em diversas categorias, sendo as mais comuns:
videolaparoscopia;
minilaparoscopia;
cirurgia robótica.
Diferença entre uma cirurgia convencional e a minimamente invasiva
A abordagem é realizada por meio de cortes menores, pelo uso de dispositivos tecnológicos responsáveis por proporcionar visão detalhada e menores impactos às estruturas do corpo.
A possibilidade diminui as chances de sangramento, impedindo complicações na cicatrização e minimizando os riscos para infecção. Além disso, permite que o paciente retorne para sua rotina em menor tempo.
A abordagem convencional exige grandes incisões. Dessa forma, conhecida como cirurgia a céu aberto, a incisão operatória é extensa para possibilitar o acesso, visualização e tratamento da região lesionada ou doente. Assim, na abordagem convencional, o tempo para recuperação pós-cirúrgico é maior.
Conforme indicação, na cirurgia, o paciente recebe alta após o período de observação. Contudo, em alguns casos, é necessária internação de até 24 horas. Afinal, cada caso é diferente.
Dessa forma, quando houverem sintomas, como desconforto e dores após o procedimento, um período maior no hospital é indicado. Assim, a internação varia conforme a complexidade do procedimento.
Benefícios da cirurgia minimamente invasiva
Afinal, a cirurgia minimamente invasiva apresenta inúmeros benefícios quando comparada ao procedimento cirúrgico convencional. Entre as principais vantagens da técnica, é possível citar:
cortes reduzidos;
chances pequenas de lesões na pele e cicatrizes;
rápido retorno às atividades rotineiras;
menor sensação de dores no período pós-operatório;
menor tempo de internação;
recuperação mais rápida.
Quando esse tipo de cirurgia é indicada
A cirurgia minimamente invasiva é indicada para exames de diagnóstico e tratamento de doenças. Assim, a técnica é utilizada na área ginecológica, pela possibilidade de ser realizada com menores danos anatômicos. Dessa forma, a fertilidade da mulher é preservada.
Outros exemplos:
retirada de miomas, principalmente uterinos;
diagnóstico e tratamento de endometriose;
retirada do útero;
remoção de cistos dos ovários;
laqueadura;
investigação de sangramento uterino anormal;
investigação de problemas de infertilidade;
investigação da causa de abortos anteriores.
Antes da escolha pela cirurgia minimamente invasiva, o médico averigua detalhadamente os prós e contras do método, considerando o mais adequado para a situação.
Dessa forma, por se tratar de uma forma mais gentil de cirurgia, o procedimento é indicado quando há necessidade de preservação de órgãos ou casos delicados que requerem recuperação pós-operatória rápida.
Contudo, a técnica apresenta algumas contra-indicações, incluindo quando se trata de pacientes com:
obesidade grau III (IMC acima de 40,0 kg/m²);
doença cardiopulmonar;
gestantes;
necessidade de remoção de hérnias.
Para garantir que o método cirúrgico seja realizado com segurança e qualidade, é fundamental ter à disposição o que há de mais avançado em relação a equipamentos cirúrgicos, como os disponíveis na RTS.
Portanto, sendo uma empresa de soluções inovadoras para a promoção da saúde no Brasil, a missão é viabilizar de forma segura procedimentos com diversidade de equipamentos em todas as unidades, cuidando, do bem-estar dos pacientes.
A Central de Material e Esterilização (CME) é um departamento imprescindível para o funcionamento de todo hospital e serviço de saúde. Consiste em uma unidade essencial para a qualidade dos serviços, segurança dos pacientes e dos profissionais.
Dessa forma, a CME realiza processos associados ao preparo e esterilização dos materiais e equipamentos utilizados nos procedimentos hospitalares. Uma atividade relevante e que contribui para evitar a disseminação de infecções e riscos aos pacientes.
Entenda como ela atua e qual sua importância para um centro hospitalar, além de quais são os principais tipos. Acompanhe!
O que é o CME?
A CME é um departamento responsável por higienizar e armazenar materiais, utensílios e materiais utilizados nos procedimentos médicos, cirurgias e outras operações.
Em outras palavras, é o setor que realiza a esterilização e preparo dos equipamentos para garantir as perfeitas condições de uso. Para isso, existem diferentes processos e cuidados para promover o suprimento adequado ao atendimento clínico.
A Resolução RDC de 15 de março de 2012, classifica a CME como uma unidade funcional para o processamento de produtos dos serviços de saúde. São processos vitais para os hospitais e proporcionam maior controle e segurança.
Como a CME funciona?
Uma CME realiza processos criteriosos em cada material hospitalar e etapa, como:
recepção;
tratamento;
armazenamento;
distribuição.
São feitas a limpeza e desinfecção, avaliando a funcionalidade e distribuindo ao uso médico apenas itens adequados. Os profissionais da unidade cumprem etapas específicas e que certificam a completa esterilização de todos os itens utilizados pelos enfermeiros e médicos.
Veja a seguir como os procedimentos da CME funcionam!
Processo de expurgo
O expurgo é uma das etapas primárias, onde os materiais são:
recepcionados;
separados;
conferidos;
lavados.
Dessa forma, acontece a desinfecção inicial dos utensílios em máquina ultrassônica, para uma limpeza eficiente e profunda.
Preparo e esterilização do material
Após o expurgo, os materiais são preparados para o processo de esterilização, responsável por eliminar os agentes infecciosos. Assim, é um passo que exige o uso de equipamentos específicos, como termodesinfetores e autoclaves, garantindo resultados seguros.
Armazenamento e distribuição
Após, os materiais são submetidos a uma análise criteriosa, para certificar se estão em condições de uso. Se estão conforme os padrões de segurança, os itens são separados e armazenados para a futura distribuição.
Portanto, é necessário que todos os profissionais que atuam na CME sejam capacitados e treinados. A regularidade do departamento contribui diretamente para impedir a ocorrência de infecções hospitalares que podem levar ao óbito.
Quais são os principais tipos de CME existentes?
A Central de Material e Esterilização pode ser classificada em diferentes tipos, considerando a forma de funcionamento do setor. Cada unidade hospitalar define o modelo adequado para suprir suas atividades com materiais seguros e desinfectados.
Assim, os tipos de CME e suas características são:
descentralizado: tipo em que cada hospital conta com sua própria CME para lidar com os materiais utilizados nos atendimentos e procedimentos;
semicentralizado: quando a unidade realiza o preparo inicial e encaminha para a esterilização na CME;
centralizado: uma única CME atende todos os setores do hospital, realizando todos os processos, incluindo o armazenamento e distribuição.
A definição do tipo de CME que será adotado em um hospital deve acontecer com base em um planejamento eficiente. Dessa forma, o departamento precisa atender as demandas com eficácia, disponibilizando materiais em quantidade e qualidade necessárias.
Assim, o dimensionamento correto e apoio especializado são indispensáveis para ter itens higienizados para a atuação médica, pois tem influência direta na segurança de todos os envolvidos.
Qual a importância da CME para os pacientes?
Apesar da unidade CME não atuar diretamente com os pacientes, ela é primordial para sua segurança. Pois trata-se do setor que vai realizar todo o preparo e esterilização dos materiais utilizados na assistência médica e procedimentos cirúrgicos.
Com um processo de esterilização profissional e eficiente, é possível impedir a disseminação de agentes infecciosos, como fungos, vírus e bactérias, responsáveis por elevar os riscos para os pacientes em tratamento. Além disso, a qualidade dos instrumentos e materiais utilizados pela equipe de enfermagem e médicos é decisiva para sua atuação.
Com o avanço da medicina e a complexidade dos procedimentos clínicos, o uso de novos instrumentos aumentou. A CME garante que todos sejam adequados para utilização apropriada e livre de contaminações.
Portanto, um setor de CME bem estruturado e eficiente é essencial para a proteção do paciente e corpo clínico.
Por que é fundamental contar com boas soluções CME?
A eficiência é um critério imprescindível para os serviços de saúde e precisa estar sempre como prioridade. Consiste em algo que faz a diferença para promover atendimentos, procedimentos e assistências médicas seguras e elevar a possibilidade de sucesso.
Dessa forma, contar com empresas especialistas em tecnologia para segurança do paciente, visando a comercialização dos melhores produtos e equipamentos, é essencial.
Exemplo disso é a Getinge, empresa que atua com a tecnologia médica deste 1932 e em mais de 39 países. Reconhecida pela qualidade e inovação das suas soluções.
Além disso, sobretudo na esterilização e controle de infecções, a empresa é considerada líder mundial no setor. No Brasil, fornece produtos e materiais hospitalares, comercializados pela RTS.
A Getinge é parceira da RTS, que atua há mais de 20 anos, oferecendo as melhores soluções para a saúde com um portfólio completo de materiais para hospitais.
Dessa forma, com o apoio da RTS e os produtos da Getinge, o hospital terá a oportunidade de inovar no departamento de CME, contando com equipamentos que, além de altamente eficientes, contribuem para o uso sustentável de água, energia e detergentes.
Portanto, se você gostou de saber mais sobre CME e deseja conhecer soluções eficazes para seu hospital ou serviço de saúde, não perca a oportunidade. Conheça os produtos da Getinge comercializados pela RTS!
A promoção de uma marca é imprescindível para o sucesso e boa imagem no mercado, contudo para as instituições de saúde, investir no marketing hospitalar é essencial, pois melhora o desempenho e competitividade.
Marketing Hospitalar é um conjunto de ações que visa a divulgação da clínica ou hospital, aprimorando relacionamentos e gerando confiabilidade. Sobretudo, é um aspecto decisivo para a captação de pacientes e a satisfação no atendimento.
Apesar da importância, muitos gestores ainda têm dúvidas sobre o tema. Pensando nisso, confira a seguir o que é o marketing hospitalar e 5 motivos para investir. Acompanhe!
O que é o marketing hospitalar
A metodologia consiste em estratégias de divulgação e comunicação de uma instituição de saúde, atuando principalmente no meio digital, com ações planejadas para atingir o seu público-alvo.
Deste modo, o marketing desenvolve métodos com base em processos éticos para nutrir as pessoas com conteúdos relevantes, elevando o posicionamento da marca. Em outras palavras, os passos básicos para o sucesso da captação são:
Em primeir lugar: atrair;
Em segundo: segmentar;
Em terceiro: engajar o público.
5 motivos para investir no marketing hospitalar
A experiência do paciente começa antes do tratamento, ou seja, com uma comunicação humanizada e estratégias eficientes para atraí-los ao hospital. Por isso, investir em um bom planejamento de marketing hospitalar é indispensável para a sua instituição.
Acima de tudo, com ações estruturadas, é possível alcançar o público-alvo com eficácia e manter um bom número de pacientes, elevando a excelência nos serviços de saúde prestados.
O mais importante. Veja os principais benefícios ao investir no marketing hospitalar!
1. Aumento da autoridade do hospital com marketing hospitalar
A autoridade de um hospital está diretamente ligada ao reconhecimento dos pacientes da sua competência. Por esse motivo, com ações de marketing focadas essas qualidades podem ser ressaltadas demonstrando:
equipe preparada;
equipamentos modernos;
atendimento de qualidade.
2. Maior satisfação dos pacientes
O marketing hospitalar também envolve ações que contribuem para a otimização dos atendimentos, pois funciona como um facilitador de diálogo entre os pacientes e os Hospitais. Deste modo, o feedback do paciente é direcionado internamente, e tratado pelo setor responsável. Como resultado, a facilidade desse canal de comunicação com a instituição aumenta a satisfação e o fluxo de pacientes, gerando credibilidade.
3. Maior valorização dos serviços prestados pelo hospital
Outro benefício fundamental é o aumento da percepção de valor dos serviços prestados no hospital, pois temos a chance de apresentar ao público os diferenciais oferecidos, elevar a confiança e destacar a instituição no mercado, aumentando a procura pelos atendimentos.
4. Fidelização dos pacientes
A fidelização do paciente é um aspecto imprescindível que deve ser alcançado para o sucesso da instituição, esse fator está diretamente relacionado à estrutura e comunicação. Certamente, com o marketing hospitalar, os gestores têm a oportunidade de:
se aproximar do público;
expandir o seu alcance;
atender com excelência;
elevar a taxa de fidelização.
5. Aumento do engajamento e interação com os pacientes
Em resumo: a comunicação é a base para as relações humanas e o marketing hospitalar permite aumentar o engajamento e a interação com os pacientes. No entanto, com ações segmentadas, o hospital dissemina conteúdos para esclarecer dúvidas e estimular a conversa com o público.
Para atingir os objetivos, as ações promocionais devem ser desenvolvidas de forma técnica e profissional, com peças estruturadas porque se trata de um trabalho relevante que exige apoio especializado para direcionar os recursos e potencializar os resultados.
No entanto, é essencial que os gestores hospitalares desenvolvam um planejamento específico para o marketing hospitalar com base no estudo do público-alvo e do mercado. Na mesma linha em que o marketing digital e as melhores técnicas de SEO são consideradas.
Enquanto isso, observar todos os fatores antes de qualquer ação é indispensável para produção de medidas eficientes que contribuam para aumentar a presença da marca e criar estratégias promissoras que despertem o interesse contínuo do público.
Em conclusão: a prática consiste em uma abordagem decisiva para criar uma boa impressão e facilitar a captação de pacientes. Para garantir sucesso, é fundamental investir em boas estratégias de promoção.
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A RDC n° 222 de 28 de março de 2018 é responsável por regulamentar as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Como forma de adequar-se a essa resolução, é fundamental o uso de equipamentos como o sistema de coleta de fluidos de descarte e sucção.
A seguir, saiba mais sobre a importância do descarte correto de resíduos produzidos por instituições de saúde, e como a Medela apresenta a melhor opção entre os sistemas coletores.
Biossegurança e a importância do descarte adequado
Biossegurança é o conjunto de medidas e ações voltadas para prevenir e minimizar os riscos inerentes a atividades de:
pesquisa;
produção;
desenvolvimento tecnológico;
prestação de serviços.
Esse conjunto de medidas prioriza, portanto, a garantia da segurança dos procedimentos, tanto para os profissionais que os realizam, como para os pacientes a quem são destinados.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 30% das unidades de saúde não estão aptas para fazer o manejo correto dos resíduos gerados pela operação hospitalar. A situação fica ainda mais crítica nos países menos desenvolvidos, onde esse número sobe para 60%.
Conheça a seguir os sistemas de coleta recomendados. Confira!
Sistema de coleta de fluidos
O sistema de coleta minimiza de forma direta e eficaz os riscos relacionados a infecções hospitalares e acidentes de trabalho devido a contato com secreções ou resíduos de fluidos corporais.
Além disso, o sistema de coleta de fluidos impede que esses resíduos contribuam para a contaminação do meio ambiente, evitando que alcancem o sistema de esgoto.
A Medela é uma empresa inovadora em tecnologia médica com mais de 30 anos no mercado, oferecendo opções de sistema de coleta de fluidos descartável e reutilizável, além de outros equipamentos essenciais para procedimentos médicos. Esses modelos se adaptam a aplicação de aspiração individual. Confira mais sobre cada um deles.
Sistema de Coleta Descartável
O sistema de coleta de fluidos descartável da Medela oferece diversas vantagens, e sua implementação nas instituições de saúde é fácil. Para isso, basta que o profissional instale a bolsa coletora única dentro da jarra de sucção. Assim, com o vácuo localizado diretamente no frasco, a bolsa pode ser removida e substituída sem a necessidade da remoção do frasco de coleta.
Para garantir a segurança, um fecho de travamento mantém o frasco no local adequado, facilitando a remoção com apenas uma mão. Quando é necessária a aspiração de grandes quantidades de fluidos, o sistema pode ser usado em série, ou com auxílio de válvula de comutação.
Desse modo, as necessidades logísticas diminuem, visto que o sistema de coleta de fluidos descartável apresenta dois tamanhos de bolsa: 1,5 L e 2,5 L.
O sistema oferece ainda uma proteção contra extravasamento e filtro antibacteriano integrado, assim como válvula anti-retorno, prevenindo o refluxo do material coletado. A bolsa conta com duas camadas para maior durabilidade e controle de odores.
O sistema de coleta oferece sacolas com e sem solidificante. Nas sacolas com solidificante integrado, o risco de extravasamento é menor, principalmente quando há necessidade de armazenagem por um tempo maior.
O solidificante também melhora o aspecto das secreções coletadas do paciente e reduz o custo de incineração. As substâncias agem diretamente no início do processo de neutralização dos microorganismos.
Sistema de Coleta Reutilizável
O modelo de sistema de coleta de fluidos da Medela reutilizável é desenvolvido com componentes duráveis e de alta qualidade. O equipamento facilita a coleta, apresentando a vantagem de obter diferentes tamanhos de frasco (1, 2, 3 e 5 litros) dividindo o mesmo tamanho de tampa. Assim, o manuseio é facilitado.
O sistema reutilizável é composto por frascos PSU (polissulfona), autoclaváveis e adequados para todos os processos de desinfecção. Além disso, os frascos contam com tampas de proteção contra extravasamento, garantindo a segurança e evitando respingos ou qualquer tipo de derramamento acidental.
A Medela é uma empresa com larga experiência na fabricação de equipamentos e acessórios desenvolvidos para atender diferentes ambientes clínicos e hospitalares
O sistema de coleta de fluidos é apenas um entre os diversos produtos da marca que estão disponíveis na RTS, empresa experiente em soluções inovadoras para a promoção da saúde no Brasil.
A transfusão de sangue é o ato de infundir a substância ou apenas alguns de seus componentes, por meio de uma veia, no organismo do indivíduo. A transfusão de sangue em bebê prematuro pode ser necessária, mas a melhor opção é evitá-la.
Acima de tudo, por apresentar riscos, é um assunto muito discutido entre os profissionais da saúde. A seguir, veja quando é preciso realizar uma transfusão, seus efeitos negativos e como evitar em alguns casos.
Quando é necessária a transfusão de sangue em bebê prematuro?
Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em média 45 a 75% dos prematuros de baixo peso, ao nascer, precisam receber transfusões de sangue durante o período de internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Apesar disso, não existe uma fórmula que avalie a necessidade real desse procedimento.
Por outro lado, a transfusão de sangue em bebê prematuro é indicada em casos de anemia, com a maioria dos serviços de assistência neonatal adotando critérios estritos para a indicação de transfusão em prematuros, baseando-se na experiência clínica.
Assim, as unidades neonatais devem estabelecer os critérios de transfusão e avaliação periodicamente, de acordo com a repercussão clínica do uso do protocolo.
Como a transfusão pode ajudar a anemia?
Caracterizada pela escassa quantidade de glóbulos vermelhos (eritrócitos) no sangue, a anemia em um recém-nascido é uma das causas da necessidade de transfusão de sangue em bebê prematuro. Por outro lado, alguns fatores são:
perda de sangue;
desnutrição excessiva;
produção deficiente dos glóbulos vermelhos.
Em outras palavras: durante o parto, a criança pode perder muito sangue. Então, caso aconteça o desprendimento da placenta ou laceração do cordão umbilical, isso causa hipotensão arterial e insuficiência respiratória.
No entanto, outra situação que pode causar a perda de sangue e, consequentemente, anemia no prematuro, é a repetição de exames laboratoriais. Bebês podem perder até 15% de seu volume total de sangue circulante durante uma internação de duas semanas em uma UTI – sangue que não será rapidamente reposto pela imatura medula óssea neonatal porque o organismo do bebê não consegue produzir novos glóbulos vermelhos para recuperação.
Quais os efeitos negativos da transfusão de sangue?
Ainda que seja a única forma de tratar casos de anemia, a transfusão de sangue em bebê prematuro pode apresentar alguns efeitos negativos, como por exemplo: o risco de transmissão de infecções. Entre os quais podemos citar:
HTLV (1: 3.000.000);
HIV (1: 2.000.000);
Hepatite C (1: 2.000.000);
Hepatite B (1: 200.000);
Hepatites A/E (1/1.000.000);
citomegalovírus (1%).
Além disso, estudos descrevem o risco para alterações imunológicas. Entre elas, podem estar presentes:
reações transfusionais;
alteração de resposta imune;
reação enxerto-hospedeiro;
sobrecarga hemodinâmica;
hipotermia;
hipercalemia;
aumento de ferritina sérica.
Consequentemente, devido aos efeitos negativos, é realizado um esforço para reduzir a indicação da transfusão de sangue em bebê prematuro de baixo peso.
Como evitar a transfusão de sangue no bebê prematuro?
Segundo a SBP, além de adotar critérios restritos, é importante que a instituição faça o planejamento da assistência ao prematuro desde seu nascimento, visando a prevenção da anemia e diminuição da necessidade de transfusões de sangue.
Entre as medidas efetivas para minimizar a necessidade de transfusão, está a redução da espoliação sanguínea, que visa diminuir a perda e a coleta de sangue. Outras medidas que auxiliam são:
Monitorização não invasiva
Em primeiro lugar: por meio do uso de oxímetro de pulso, monitor transcutâneo de gás carbônico ou capnógrafo, é possível reduzir a espoliação sanguínea e diminuir a necessidade de coleta de sangue para análise de gases arteriais.
Indicação criteriosa de exames laboratoriais
Em segundo: é recomendado evitar pedidos de exames desnecessários porque, além de espoliar o bebê, têm pouco valor na assistência ao paciente.
Uso de microtécnica para análises laboratoriais
Em terceiro: o uso de microtécnicas laboratoriais com coleta de sangue em frascos pediátricos contribui para a redução do volume de sangue espoliado em 35 a 50%.
Adoção de equipamentos com tecnologia avançada de transfusão de sangue em bebê prematuro
Em quarto lugar: incluir equipamentos que permitam a análises por meio de poucas gotas de sangue, como o i-STAT.
O que é o i-STAT?
O i-STAT é um analisador sanguíneo portátil manual, por isso permite que a equipe neonatal responda rapidamente a qualquer necessidade ou alteração na condição do prematuro, tomando decisões urgentes sobre o tratamento no leito.
Portanto, a análise funciona por meio da inserção de 2 a 3 gotas de sangue no cartucho que, em seguida, deve ser inserido no i-STAT, possibilitando que os profissionais visualizem os resultados na tela em apenas alguns minutos. Por exemplo. Entre os exames disponíveis no i-STAT, estão:
CG4+(lactato);
CG8+ e EG7+ (hematologia);
CHEM8+ e EG7+(bioquímicos e eletrólitos);
cTnl, CK-MB e BNP (marcadores cardíacos);
EG7+ e CG8+ (gasometria);
PT/INR e ACT (coagulação).
Em suma: o i-STAT aumenta a eficiência e a produtividade ao reduzir o tempo necessário para coleta e processamento, além do relato de resultados. Em conclusão: O equipamento é um produto Abbott, distribuído pelaRTS, e contribui diretamente na diminuição da necessidade de transfusão de sangue em bebês prematuros, pois utiliza de 2 a 3 gotas de sangue.