O Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou a implantação do prontuário eletrônico em hospitais, clínicas e laboratórios, contribuindo para otimizar a rotina, diminuir falhas, melhorar o armazenamento de informações, entre outros benefícios que a ferramenta oferece.
A seguir, reunimos as principais informações sobre o prontuário eletrônico que um gestor hospitalar deve saber, mostrando a importância de adotar esse tipo de prontuário nas instituições de saúde.
O que é o prontuário eletrônico?
O prontuário eletrônico do paciente (PEP) é uma ferramenta usada em instituições de saúde para registrar, armazenar e controlar informações dos pacientes de forma digital.
Por meio dessa ferramenta, é possível usufruir de diferentes vantagens, como otimização de recursos, aperfeiçoamento de atendimento em centros, hospitais, clínicas e consultórios, e diminuir erros.
O armazenamento de dados em sistemas digitais seguros tem se tornado a maior preocupação entre os usuários, valorizando cada vez mais as instituições de saúde que já se adequaram a alternativas que prezam por essa proteção.
O prontuário eletrônico é uma forma de facilitar a rotina de estabelecimentos na área da saúde, tratando informações e dados dos pacientes com segurança e flexibilizando o acesso somente para pessoas autorizadas.
Por meio da tecnologia, é possível integrar as informações com outros sistemas, assim como transferi-los. Desse modo, o paciente que iniciou um atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou clínica, poderá dar continuidade em outra instituição, tendo seus dados acessados de forma ágil. Essa possibilidade facilita que a equipe profissional acesse as informações de forma rápida e segura.
Como funciona um prontuário eletrônico?
O prontuário eletrônico mantém registros médicos do paciente ao longo de sua vida, assegurando informações desde seu nascimento até o óbito. Entre as exigências do CFM em relação ao prontuário eletrônico está a disponibilização dos dados solicitados pelo próprio paciente, ou por um representante legal.
Utilizados há alguns anos, o prontuário de papel dificultava o acompanhamento do paciente a longo prazo. Além disso, o documento estava sujeito a danos físicos que poderiam comprometer os dados do paciente.
Outro problema era a necessidade de refazer a atualização a cada consulta. Isso acabava causando omissão ou incompletude de informações em muitos casos, prejudicando diagnósticos futuros, exames e mais.
O prontuário físico também apresentava maiores gastos, como a necessidade de locais para armazenamento. Isso porque, os documentos originais deveriam ser guardados por, no mínimo, 10 anos a partir da data do último registro de atendimento.
Vantagens de utilizar o prontuário eletrônico
Diferente do prontuário físico, o prontuário eletrônico tem o armazenamento de documentos facilitado, com acesso fácil e em tempo real. Essa alternativa permite que a organização economize papel e também espaço físico. Confira outras vantagens que o uso do prontuário eletrônico oferece à Instituição.
Integração das informações
Ao se tornarem acessíveis, as informações podem ser integradas em diversas áreas e por variadas equipes. Desse modo, os diagnósticos podem ser realizados baseados no histórico do paciente, considerando fatores como alergias, necessidades constantes, e tratamentos que tiveram sucesso.
Com dados se tornando mais dinâmicos, as instituições podem ser atualizadas em tempo real. Assim, a organização das informações em cada processo permite o controle de custos e também que a parte operacional se torne mais eficaz.
Acesso remoto
Quando falamos em saúde, sabemos que o tempo é crucial. Por isso, o prontuário eletrônico se torna de grande valia, uma vez que permite que os dados do paciente sejam acessados de qualquer local onde o médico estiver.
Essa possibilidade facilita análises das informações em situações emergenciais, assim como diagnósticos. Afinal, permite que o médico tenha flexibilidade e facilidade no tratamento aos pacientes.
Pedidos de exames agrupados
Com o prontuário eletrônico, os pedidos de exames podem ser agrupados por categoria, facilitando a busca do profissional na ferramenta. O médico tem a possibilidade de agrupar os exames de forma que faça sentido para o tratamento do paciente. Desse modo, é simples que apenas os exames necessários sejam solicitados para aquele paciente.
Facilidade do acesso aos exames e medicamentos do paciente
As informações disponíveis no meio virtual e armazenadas na nuvem, ou em sistema interno, permitem que o acesso seja realizado de forma rápida e fácil para ajudar no atendimento e diagnóstico.
Assim como os dados e histórico do paciente, exames e prescrições médicas também podem ser cadastrados no prontuário eletrônico. Isso proporciona uma resposta rápida, segura e eficiente, conforme a patologia existente e a necessidade de tratamento do paciente.
Continuidade no atendimento ambulatorial
Com a ajuda do prontuário eletrônico, o médico realiza o registro de todas as informações do paciente, desde o tipo sanguíneo, temperatura, pressão arterial, medicamentos usados, doenças pregressas, alergias e mais.
Ao serem guardados no sistema, o paciente pode ter seu atendimento continuado sempre que voltar à instituição, visto que o acesso às informações salvas é rápido e fácil por meio digital. Essa vantagem garante que o tratamento seja realizado de forma segura, assim como contribui para diagnósticos corretos.
Segurança dos dados
Entre as principais vantagens do prontuário eletrônico está a segurança dos dados. As informações dispostas na ferramenta se tornam mais seguras, visto que os erros humanos são menores e o próprio sistema conta com mecanismos de defesa.
Quais as dificuldades na implantação do prontuário eletrônico?
Ainda que seja uma ferramenta com inúmeras vantagens não só para a instituição, mas também para o paciente e a equipe de profissionais, a implementação do prontuário eletrônico enfrenta dificuldades.
Isso porque, muitos profissionais ainda resistem à integração com a tecnologia na área. Contudo, desde que órgãos responsáveis solicitaram a implementação e regulamentação, um incentivo maior para a adoção do prontuário eletrônico vem sendo observado. Mesmo assim, alguns setores continuam enfrentando barreiras para a adoção, incluindo questões tecnológicas, econômicas, organizacionais, comportamentais e regulatórias.
O avanço tecnológico e a informatização na área da saúde são atualmente uma necessidade. Afinal, as soluções tecnológicas incorporadas a esse setor oferecem vantagens para os profissionais e, principalmente, aos pacientes.
Dessa forma, implementar uma ferramenta como o prontuário eletrônico permite a otimização de processos, economia, segurança e outros tantos benefícios que asseguram ao paciente o atendimento agilizado e com qualidade, diagnósticos mais precisos, tratamentos assertivos, assim como a eliminação de erros que eram comuns na rotina.
A terceirização de serviços médicos é uma prática que contribui para a gestão de hospitais e clínicas de saúde, mantendo o bom funcionamento da unidade, qualidade dos serviços, diminuindo custos e outros benefícios que você poderá conferir a seguir. Por isso, continue a leitura conosco!
Benefícios de investir na terceirização de serviços médicos
Mesmo que a terceirização de serviços médicos seja uma prática muito comum no setor de saúde, muitos gestores ainda apresentam dúvidas em relação aos benefícios e vantagens dessa estratégia. Por isso, separamos os principais a seguir. Continue lendo para saber mais!
Redução de custos
A redução de custos é um dos principais motivos para que o gestor considere investir na terceirização de serviços médicos. Afinal, essa prática pode proporcionar uma redução bastante significativa para a instituição.
Ao terceirizar os serviços, clínicas e hospitais passam a diminuir suas despesas relacionadas à contratação. Isso porque, a contratação direta do profissional exige gastos que poderiam ser evitados ao terceirizar o serviço, como:
encargos sociais;
sindicais;
materiais e equipamentos;
custos excedentes.
Otimização do tempo
A terceirização de serviços proporciona agilidade e produtividade, duas características essenciais para o crescimento no mercado atual. Dessa forma, a instituição pode focar nas necessidades secundárias, resolvendo-as com rapidez e qualidade, otimizando o tempo para a realização de outras tarefas.
A terceirização de serviços médicos e o aumento na qualidade dos serviços prestados
Com profissionais qualificados atuando diretamente na instituição, a qualidade na prestação de serviços aumenta. Quando realizado por uma equipe capacitada, é possível garantir que o atendimento na instituição seja realizado adequadamente, com exatidão nos processos e oferecendo maior satisfação aos pacientes.
Supervisão dos profissionais contratados
Além de realizar a seleção dos profissionais, assim como treinamento e indicação, as empresas responsáveis por terceirizar os serviços também estão encarregadas da supervisão e monitoramento do desempenho desses profissionais. Dessa maneira, caso sejam detectadas falhas, poderão ser prontamente corrigidas.
Áreas onde a terceirização de serviços médicos pode ocorrer
A terceirização de serviços médicos tem crescido a cada ano. Especialistas apontam que, a terceirização em cooperativas médicas aumenta principalmente em relação aos profissionais especializados, como anestesistas, neurologistas e cirurgiões gerais.
Essa prática também é realizada em outros serviços essenciais para o funcionamento de clínicas e hospitais, como:
setores de limpeza;
lavanderias;
serviços de dedetização;
manutenção e conservação de equipamentos.
Entre os profissionais técnicos e especializados, boa parte das contratações terceirizadas se reúnem nos serviços de hemodiálise, patologia clínica, anestesiologia, fisioterapia e reabilitação.
Gestão Integrada da RTS
A gestão integrada de leitos é um serviço terceirizado que contribui para que sua unidade de saúde tenha leitos de qualidade sempre operacionais. Na Gestão Integrada, a manutenção preventiva e corretiva, o gerenciamento dos insumos e o treinamento dos profissionais que irão utilizar os equipamentos contratados, são de responsabilidade da RTS.
Em resumo, com a gestão integrada da RTS, você se preocupa com o que realmente importa: o paciente. O gerenciamento dos leitos contratados é feito por um gestor de contrato que visita à unidade de saúde periodicamente e verifica as necessidades de manutenção, reposição de insumos e treinamentos. Ao optar pela gestão integrada, a instituição tem vários benefícios, como:
Em conclusão: a terceirização de serviços médicos contribui para que a gestão hospitalar tenha diminuição nos custos, serviço de qualidade e otimização do tempo. Além disso, você conta com segurança e recebe assistência da empresa responsável pelos serviços.
Por isso, que sua instituição ofereça o melhor ao paciente e destaque-se no mercado, invista em modelos de terceirização como a Gestão Integrada de Leitos da RTS!
Uma gestão de materiais eficaz reflete na qualidade dos serviços prestados pela sua instituição. O estoque é o setor responsável por garantir que o hospital ou clínica tenha suprimentos para desenvolver suas atividades. Por isso, o controle de estoque hospitalar é essencial para tomadas de decisões certeiras.
De modo geral, esse departamento apresenta altos custos e grande fluxo de demanda. Quando não é gerido com eficácia, a falta de suprimentos pode influenciar na execução de atividades rotineiras e na prestação de serviço de qualidade.
Já o excesso de suprimentos, pode representar perdas de mercadorias e prejuízos em alguns casos. A seguir, veja como manter o equilíbrio e realizar o controle de estoque hospitalar de maneira eficaz!
6 práticas para fazer o controle de estoque hospitalar
O controle de estoque hospitalar não é realizado apenas se baseando na compra de medicamentos e materiais médicos em bom preço. Amanutenção do estoque está ligada diretamente à execução do atendimento e procedimento, assim como a qualidade dos serviços prestados que influenciam na satisfação do paciente e motivação do profissional.
A seguir, acompanhe 6 práticas para não errar no controle de estoque hospitalar.
1. Faça inventários com regularidade
É fundamental entender o que consta no estoque hospitalar. Por isso, é preciso realizar inventários periodicamente, identificando quais são os produtos e materiais constantes e também a regularidade das saídas desses insumos.
Conhecendo o período de maior saída de umEPI(equipamento de proteção individual), por exemplo, é possível programar a reposição de forma adequada, evitando a falta de abastecimento.
2. Tenha atenção ao armazenamento
A forma como os materiais são armazenados no estoque também é importante para manter a eficácia na gestão. Isso porque, muitos medicamentos e insumos são sensíveis à luz e ao calor, e perdem suas propriedades quando não armazenados corretamente.
Dessa forma, é importante ter atenção ao armazenamento, verificando quais as condições necessárias para cada item.
3. Mantenha o ambiente limpo e organizado
A boa manutenção do estoque hospitalar envolve também alimpezae organização do local. Assim, é possível evitar a proliferação de fungos e agentes que podem interferir na integridade do produto.
Além disso, a organização facilita a recepção, armazenamento e distribuição dos itens solicitados, contribuindo para que o serviço seja mais prático, rápido e certeiro. O ideal é priorizar os produtos mais próximos do vencimento da validade, deixando-os sempre à frente.
4. Planeje a reposição para melhor controle de estoque hospitalar
A reposição do estoque deve ser realizada de forma antecipada, evitando que os insumos acabem. Afinal, esses materiais e medicamentos podem demorar meses para serem repostos. Por isso, é importante planejar a provisão dos insumos.
Essa tarefa pode ser feita de acordo com a saída de cada item, priorizando aqueles que são utilizados com maior demanda, e que devem ser repostos com maior rapidez. Manter o bom relacionamento com os fornecedores pode ajudar a evitar imprevistos nessa área.
5. Invista em um bom sistema de gerenciamento
Por fim, investir em um bom sistema de gerenciamento de estoque hospitalar contribui para garantir o controle eficaz. Assim, é possível reunir informações detalhadas sobre os insumos e procedimentos hospitalares, proporcionar a integração dos setores da instituição, e inserir dados importantes dos fabricantes e fornecedores.
Um bom sistema de gerenciamento de estoque garante o fluxo de informações eficaz, melhorando o desempenho dos profissionais e diminuindo falhas, resultando emredução de custos e qualidade nos serviços.
O controle eficaz do estoque hospitalar é fundamental para evitar erros, manter o suprimento de insumos adequadamente e diminuir prejuízos relacionados a excesso de medicamentos e materiais. Por isso, investir em maneiras de torná-lo cada vez mais eficiente é fundamental para a instituição.
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O compliance na saúde é essencial para diversos processos, principalmente aqueles que merecem maior atenção em uma instituição hospitalar, como compra de insumos, controle de estoque e relacionamento com fornecedores.
Na aquisição de materiais, por exemplo, são avaliados critérios para utilização, comparando-os com padrões de mercado e acompanhando seus valores e quantidade, assegurando que atendam à instituição. A seguir, confira a importância do compliance na saúde e as atribuições do gestor.
O que é o compliance na saúde?
O compliance na saúde é um programa que determina regras e procedimentos fundamentais para os processos existentes em uma instituição. Entre as principais exigências estabelecidas nesse conjunto de normas estão posturas éticas, transparência e qualidade na gestão.
Para melhorar o relacionamento com pacientes, os profissionais e fornecedores aumentam a confiabilidade dos processos, seja por meio da assistência, materiais adquiridos, medicamentos realizados, entre outros. Assim, condutas inapropriadas que não estão de acordo com os valores da instituição podem ser combatidas.
O papel do gestor na compliance hospitalar
O gestor hospitalar tem um papel de liderança, exercendo influência positiva nos outros profissionais por meio da cultura da instituição, treinamentos realizados, exemplo na realização das atribuições e promoção de valores. A seguir, confira 4 responsabilidades do gestor no compliance na saúde da instituição.
1. Implantar práticas anticorrupção
Evitar a corrupção dentro da instituição é fundamental. Por isso, é necessário criar códigos de conduta e de ética de modo a informar as regras aos profissionais que ali atuam. Dessa forma, o gestor precisa desenvolver práticas que evitem ações de corrupção e também ajudem no mapeamento de riscos.
2. Mapear riscos
Outra atribuição do gestor no compliance na saúde é mapear os riscos da instituição, traçando metas e objetivos concretos em que sejam considerados diferentes cenários e a reação a cada um deles.
Nesse sentido, o gestor deve obter conhecimento sobre determinações legais, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), por exemplo, responsável por pautar o uso de dados compartilhados entre empresa e paciente. Dessa forma, quando se está ciente das regras, é possível levantar prováveis ameaças e preparar-se para imprevistos.
3. Montar e treinar uma equipe de diversos setores
Para que o compliance na saúde seja atendido é muito importante contar com uma equipe de profissionais que esteja alinhada e orientada diante das determinações internas e externas da instituição.
Portanto, o gestor deve montar uma equipe de acordo com as necessidades e investir em treinamentos e capacitações periódicas para essa equipe, renovando conhecimentos e habilidades dos trabalhadores sempre que for necessário.
4. Adequar as políticas de compliance na saúde à instituição de saúde
Para que o processo de compliance na saúde seja implementado, é preciso obter auxílio especializado na área. Além disso, conhecer os riscos que a instituição está sujeita, conhecendo leis e regulamentos internos e externos. O gestor deve colocar em prática políticas, como códigos de conduta e de ética, aplicando cada uma das responsabilidades acima.
Por fim, um plano de ação corretiva deve ser desenvolvido, caso seja preciso a administração de condutas falhas no futuro. Dessa forma, é possível adequar as políticas de compliance à instituição, aumentando as chances de sucesso.
O compliance na saúde tem como objetivo evitar práticas corruptas, como faturamento superestimado e pacientes fantasmas. Assim, dentro de uma instituição, o gestor deve prezar por informações claras e disponíveis aos fornecedores, pacientes e planos de saúde. Adotar o compliance é a melhor maneira de combater condutas antiéticas, garantindo transparência a todos que estão envolvidos.
O mapa de risco hospitalar é uma estratégia que oferece segurança para a equipe de trabalho, para os pacientes, familiares e demais pessoas que frequentam a instituição. Dessa forma, por meio dessa estratégia desenvolvida cuidadosamente, é possível que as funções sejam desempenhadas da melhor maneira possível no ambiente hospitalar.
Na mesma linha: o mapa de risco hospitalar é constituído pela representação gráfica da planta baixa da instituição contendo círculos de diferentes cores e tamanhos, de modo a identificar as áreas que podem apresentar maiores ameaças à saúde e à vida dos indivíduos.
Portanto, ao utilizar o mapa de risco, o profissional pode ter uma clara percepção sobre a estrutura do local. Por outro lado, sejam riscos em maior ou menor grau, eles podem comprometer a saúde de todos que circulam por aquele ambiente.
A seguir, conheça melhor o mapa de risco, como ele funciona e sua importância para a saúde das pessoas presentes na instituição.
Qual a importância do mapa de risco para o hospital?
O mapa de risco em um hospital é formado por círculos de diferentes cores e tamanhos para auxiliar na identificação de áreas que representam riscos para a instituição, seja na saúde de pacientes, profissionais ou familiares e acompanhantes.
Sobretudo, a representação do mapa de risco, realizado em um desenho técnico na planta baixa do hospital, permite que as estruturas do ambiente e grau de risco de cada uma delas sejam identificadas de forma fácil e rápida.
Desse modo, é possível que planos de ação para a prevenção de qualquer ameaça sejam realizados, garantindo assim a segurança do trabalho dos profissionais que ali atuam, e proteção aos pacientes e acompanhantes. Por esse motivo, o mapa de risco é uma estratégia obrigatória para as instituições de saúde. Ou seja, entre as ameaças e riscos que podem ser mapeados nesse dispositivo, estão:
aplicação de técnicas inadequadas;
estrutura hospitalar inadequada;
processos falhos;
turnos de trabalho ininterruptos;
equipamentos perigosos.
Benefícios do mapa de risco
O mapa de risco apresenta inúmeros benefícios à instituição, garantindo a segurança daqueles que circulam pelas áreas que apresentam ameaças, ajudando no controle de acidentes e promovendo conscientização de todos.
Com o mapa de risco, os funcionários estão preparados para lidar com possíveis problemas que possam ocorrer. Consequentemente, isso também garante um ambiente de trabalho sadio, estimulando o clima de cuidado, segurança, motivação, tranquilidade e produtividade.
Como resultado, o hospital ganha imagem positiva diante do mercado e do público com o desenvolvimento do mapa de risco. Afinal, essa estratégia é uma maneira de demonstrar que a instituição se preocupa com a saúde física e mental dos profissionais e pacientes. Deste modo, a reputação do hospital se fortalece e, consequentemente, ocorre aumento da procura por pacientes.
Principais riscos que o mapa deve conter
A representação do mapa de risco hospitalar deve conter círculos grandes, médios e pequenos. No entanto, o tamanho de cada círculo determina a dimensão do risco, que pode ser leve, moderado ou elevado.
Essa legenda é desenvolvida para tornar a visualização do mapa mais clara, permitindo que seja de fácil entendimento para todos. Por isso, a planta baixa deve ser refeita sempre que houver alguma alteração no ambiente, como novas saídas, entradas e máquinas.
Acima de tudo, caso o hospital não cumpra o protocolo, pode ser multado, de acordo com a Norma Regulamentadora 1. A seguir, confira os riscos em que o mapa deve ser dividido.
Grupo 1
Em primeiro lugar: o grupo 1 é representado pela cor verde, que indica a existência de riscos físicos no local, como alta vibração, pressão anormal, ruídos com alta intensidade, temperaturas muito baixas ou muito altas, radiação ionizante e não ionizante elevada, e umidade excessiva.
Grupo 2
Em segundo lugar: representado pela cor vermelha, o grupo de risco 2 indica a existência de riscos químicos, entre eles vapores, gás, poeira, névoa, fumaça, neblinas, e substâncias químicas que podem ser inaladas pelas pessoas.
Grupo 3
Em terceiro lugar: a cor marrom indica o grupo 3, alertando a existência de riscos biológicos. Ou seja, a possível presença de vírus, bactérias, fungos, protozoários, bacilos, parasitas e microrganismos que apresentam o potencial de causar danos sérios à saúde.
Grupo 4
Em quarto lugar: o grupo 4, representado pela cor amarela, está relacionado ao modo como são desenvolvidas as atividades. Desse modo, esse grupo indica a existência de riscos ergonômicos que possam causar estresse mental e físico devido a esforço intenso ou inadequado, como por exemplo:
esforço excessivo;
trabalho em turno e noturno;
controle rígido de produtividade;
imposição de ritmos excessivos;
má postura;
jornadas de trabalho prolongadas;
monotonia e repetitividade;
levantamento e transporte manual de peso;
repetição de tarefas sem a pausa indicada.
Grupo 5
Em conclusão: o grupo 5 é representado pela cor azul, indicando a existência de riscos de acidentes naturais devido às estruturas inadequadas, defeituosas, antigas e perigosas. Da mesma forma, entre as ameaças estão incêndios, explosões, choques, inundações, quedas, animais peçonhentos, falta de equipamento de proteção individual (EPI), instalação elétrica defeituosa, iluminação inadequada e estoque e armazenamento inadequado.
Como fazer o Mapa de Risco hospitalar?
O desenvolvimento do mapa de risco hospitalar pode ser feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA), com o auxílio da Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST). Outra opção é a contratação de pessoas especializadas para realizar essa tarefa.
Ainda que montar um dispositivo contendo todos os ambientes hospitalares possa ser muito trabalhoso, essa estratégia diminui consideravelmente os acidentes dentro da instituição. Segundo informações da Organização Internacional do Trabalho, ocorrem em média 700 mil casos no Brasil, levando ao gasto anual de cerca de 70 bilhões de reais com eventos trabalhistas.
Durante o processo de desenvolvimento do mapa de risco de um hospital, é fundamental que a opinião dos profissionais atuantes seja considerada, sempre respeitando a hierarquia da instituição. Afinal, as opiniões desses trabalhadores serão responsáveis por ajudar na definição do tamanho e gravidade dos riscos que devem ser representados. Isso porque não há ninguém melhor para falar sobre os riscos do que as pessoas que trabalham diretamente com eles.
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