DEA: por que usar um desfibrilador automático?

DEA: por que usar um desfibrilador automático?

A desfibrilação é um procedimento padrão utilizado em hospitais e ambulâncias, em pacientes com parada cardiorrespiratória.

As chances de sobrevivência podem ser dobradas quando ainda no local é usado o DEA (desfibrilador externo automático).

No Brasil, desde 2005, o DEA é obrigatório em locais com mais de 1500 pessoas, assim como é recomendado seu uso em determinados estabelecimentos.

Para isso, é fundamental que socorristas, enfermeiros e outros profissionais sejam treinados para estarem aptos para usá-lo de forma adequada. A seguir, veja a importância do desfibrilador externo automático, e a importância de utilizá-lo!

O que são fibrilação e desfibrilação?

A fibrilação é o fenômeno que ocorre quando as câmaras do coração não se contraem de forma simultânea.

Nesse caso, as câmaras tremem, batendo rapidamente de maneira irregular, causando frequência cardíaca acelerada e inconstante, resultando na má circulação do sangue.

A desfibrilação é um procedimento emergencial que consiste na aplicação do choque de corrente elétrica não sincronizado no tórax do paciente (desfibrilação externa) ou direto no músculo cardíaco (desfibrilação interna), como forma de reverter a fibrilação.

Quando é necessário utilizar um desfibrilador?

A batida do coração é caracterizada pela contração e relaxamento das fibras musculares, com esse movimento se repetindo em um ritmo constante para bombear o sangue para diversas áreas do organismo.

Quando o coração bate muito lentamente, ou mesmo para de bater, ocorre a parada cardíaca. As causas para esse quadro podem ser diversas, como insuficiência respiratória, doença cardíaca, choque hipovolêmico, acidente vascular cerebral, choque elétrico, envenenamento, afogamento ou mesmo pneumonia grave.

A parada cardíaca é uma situação altamente perigosa, visto que o coração é o órgão responsável pelo bombeamento de oxigênio para todo o corpo. Quando o socorro é demorado, a vítima pode falecer em poucos minutos.

É fundamental que o socorro seja rápido, utilizando o DEA junto a manobras de ressuscitação assim que os sintomas de uma parada cardiorespiratória forem identificados.

O que é o DEA e qual sua função?

O DEA, desfibrilador externo automático pode ser usado por leigos devidamente treinados e capacitados.

No entanto, o DEA pode ser manipulado também por leigos, visto que seu funcionamento é mais simples e autoexplicativo.

Sobretudo, a prioridade de uso é para locais com grande número de pessoas, eventos, supermercados, aeroportos, etc, facilitando que o socorro seja realizado rapidamente.

O próprio equipamento realiza a verificação do ritmo cardíaco do paciente, constatando a necessidade do choque elétrico, normalizando assim os batimentos durante a fibrilação por meio da carga de energia adequada.

Assim sendo, o DEA é um aparelho que permite a realização de choque controlado no paciente, revertendo o quadro.

O modelo de fibrilador é baseado em microprocessadores responsáveis por analisar diversas características do ritmo cardíaco, como amplitude, frequência e integrações matemáticas que determinam se o ritmo é compatível para desfibrilação ou massagem.

Na memsa linha, o desfibrilador externo automático conta com uma ferramenta chamada osciloscópio para monitorar e analisar o ritmo de 6 a 12 segundos em média.

Alguns modelos apresentam uma tela que permita mostrar os dados de ECG. Para sua operação, equipamentos necessitam bateria e pás adesivas.

Acima de tudo, o DEA é um equipamento de pequeno porte, leve e resistente, que conta com alimentação por meio de baterias.

Foi projetado para uso simples, de maneira confiável por usuários que disponham de treinamento mínimo, seguindo as normas e diretrizes da American Heart Association.

Testado de diversas formas, para que o salvamento seja realizado de forma adequada, também é importante que o DEA esteja em perfeitas condições de funcionamento. 

Portanto, o desfibrilador externo automático deve ser usado somente quando a vítima apresentar sinais críticos como a ausência de resposta, ausência de sinais de circulação e ausência da respiração efetiva.

Diferença entre desfibrilador manual e o DEA

O desfibrilador manual é um equipamento hospitalar, sempre presente nesse tipo de ambiente, principalmente em unidades de tratamento intensivo (UTI), salas de emergência, centros cirúrgicos, e outros locais.

Seu uso é voltado para profissionais médicos, visto que a regulação do aparelho deve ser feita manualmente, sendo constituído por duas pás que, ao serem lubrificadas com gel condutor, devem ser posicionadas sobre o tórax do paciente.

Já o DEA, pode ser usado em situações de emergência por pessoas treinadas em suporte avançado, como socorristas, policiais, bombeiros e paramédicos.

Da mesma forma, pessoas leigas também podem operar o desfibrilador, com a recomendação de que seja feito o curso de Suporte Básico de Vida.

Legislação sobre o DEA

A legislação brasileira exige que a presença de um DEA esteja ao alcance da população em locais com circulação ou aglomeração de pessoas.

Por exemplo: aeroportos, ferroviárias, centros comerciais, shoppings centers, ginásios, estádios e eventos que apresentam expectativa de 1500 pessoas.

Além disso, clínicas médicas, estéticas, ambulâncias, viaturas de resgate e carros de bombeiros também devem contar com o desfibrilador externo automático.

Por ser um grande responsável pela saúde cardíaca em casos de emergência cardiorrespiratória devido a agilidade em seu auxílio, o DEA se torna um fator determinante para a sobrevivência e saúde da vítima.

Agora você já sabe a importância do DEA para o socorro e manutenção da saúde de pessoas que podem sofrer paradas cardíacas em locais externos, que não seja clínicas e hospitais.

Esse equipamento é a melhor alternativa para evitar mortes devido à falta de assistência imediata.

Ficou interessado em saber mais sobre os modelos de DEA? Então, confira as opções de desfibriladores externos automáticos oferecidos pela RTS!

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VAD: quais os benefícios do parto assistido por vácuo?

VAD: quais os benefícios do parto assistido por vácuo?

Anteriormente, o fórceps era a ferramenta mais utilizada em situações em que o bebê ficava preso durante o parto. No entanto, atualmente é possível contar com ferramentas mais modernas para esse tipo de situação, como por exemplo o VAD (vacuum-assisted delivery). No post a seguir, separamos mais informações sobre o VAD, quando ele é utilizado, seus benefícios e possíveis efeitos colaterais. Continue a leitura conosco para conferir!

O que é VAD (parto assistido por extração a vácuo)?

O VAD, que em Inglês é sigla para “Vacuum Assisted Delivery”, e em Português se traduz para Parto Assistido por Vácuo é usado para ajudar a mover o bebê pelo canal de parto quando ele está parado durante o trabalho de parto. Ainda que seu uso não seja tão comum, o VAD é uma alternativa que oferece maior segurança para mãe e o bebê em situações como essa.

Em um trabalho de parto vaginal, por exemplo, as ferramentas de extração a vácuo são usadas para dar continuidade a concepção quando o bebê está parado.

Quando é realizado?

O extrator a vácuo é usado durante o segundo estágio do parto, no período expulsivo, quando a criança está perto de nascer. O VAD pode ser necessário em casos de trabalho de parto prolongado, que precisam ser acelerados para evitar risco de complicações. O médico obstetra pode realizar a extração a vácuo em situações em que:

  • o bebê está preso no canal do parto, quando a mãe faz força e o parto não progride;
  • a mãe está muito cansada para empurrar;
  • a mãe apresenta um problema de saúde, como um problema cardíaco ou hipertensão, apresentando risco ao fazer força para empurrar;
  • é detectado estado fetal não tranquilizador e o parto deve ser abreviado.

Qual a diferença de VAD e fórceps?

O extrator a vácuo, ferramenta utilizada para o VAD, é uma pequena ventosa desenvolvida em material semelhante a uma borracha, conectada a uma fonte de vácuo. Essa parte é inserida no canal vaginal da mãe, e por meio de sucção, segura a cabeça do bebê.

Já o fórceps é um instrumento cirúrgico metálico contendo bordas arredondadas, que é encaixado ao redor da cabeça do bebê. Antigamente, o uso do fórceps causava algumas lesões na cabeça do bebê, ou mesmo aumentava a abertura no períneo.

Em partos em que não há progressão, o fórceps e extrator a vácuo podem ser usados. Contudo, o extrator apresenta maiores benefícios em relação ao fórceps, tratando-se de um equipamento mais delicado e moderno.

Fonte do Vácuo

Algo importante a se considerar no VAD é a fonte do vácuo. Existem equipamentos de VAD que o vácuo é gerado pelo próprio operador, como uma bomba de ar daquelas que usamos para encher bolas de futebol. Esse tipo de extrator pode até ser mais barato, mas, por seu vácuo ser gerado manualmente, é impossível assegurar a constância e a potência da pressão negativa. Esses fatores podem aumentar a frequência de desacoplamentos das ventosas. 

Uma fonte de vácuo gerada por um aspirador cirúrgico é muito mais segura e garante a pressão negativa exata e constante, diminuindo assim as chances de desacoplamento e melhorando a eficácia do VAD. Benefícios do VAD

O VAD apresenta inúmeros benefícios, diminuindo o tempo de internação da mulher e evitando cesarianas. O vácuo extrator também evita infecções, visto que é descartável. 

Além disso, é fácil de aplicar, não requer analgesia materna, causa menos compressão na cabeça do bebê e menores lesões no períneo.

Existem efeitos colaterais ou riscos para o bebê no VAD?

Durante o VAD, é raro que o bebê sofra alguma lesão grave devido ao uso do extrator a vácuo. Contudo, os riscos são sempre existentes. Por isso, alguns efeitos que podem ocorrer, mesmo que não sejam frequentes, no bebê, são:

  • Edema frontal, desaparecendo em alguns dias;
  • Icterícia (pele com tonalidade amarelada), sendo tratada com fototerapia;
  • Distócia de ombro, quando o ombro fica preso após a saída da cabeça do bebê;

Existem efeitos colaterais ou riscos para a mãe com o uso do vácuo extrator?

O uso do vácuo extrator pode oferecer alguns riscos para a mãe, no entanto, são os mesmos riscos que a mulher passa durante um parto vaginal que não seja VAD. Entre esses riscos de efeitos colaterais, estão:

  • Dores no períneo;
  • Dificuldade momentânea para urinar;
  • Incontinência urinária de curto ou longo prazo;
  • Episiotomia, de modo a  aumentar a abertura vaginal para a inserção do vácuo na cabeça do bebê.

Sobretudo, quando a VAD não é bem-sucedida por algum motivo específico, o médico pode realizar o parto por cesariana como alternativa. Por isso, a extração a vácuo é uma importante forma de ajudar a conduzir o parto normal que não evolui, utilizando uma tentativa segura antes de realizar a cesárea.

Como é feita a extração por vácuo?

Em alguns casos, antes da extração a vácuo, a mulher pode ou não receber analgesia por epidural ou medicação para bloquear a dor. Além disso, existe uma chance do médico realizar uma episiotomia, ampliando a abertura vaginal para a inserção do vácuo. No entanto, nem sempre é necessário. Em seguida, devem ser realizados os seguintes passos:

  • O médico deve posicionar o vácuo na cabeça do bebê durante as contrações;
  • Em seguida, ainda durante as contrações, o médico deve usar a bomba de vácuo para criar sucção, ajudando a guiar o bebê pelo canal do parto e evitando que a cabeça do bebê retorne ao canal do parto;
  • Após a saída da cabeça do bebê, o médico deve solicitar que a mãe faça força para a saída total do corpo do bebê.

Equipamentos para um parto seguro na RTS

Em suma: assim como o extrator a vácuo, utilizado para o VAD, outros equipamentos devem ser usados para garantir um parto seguro. Como é essencial em procedimentos complexos, você deve investir em aparelhos de alta qualidade. Para isso, é importante apostar em uma marca reconhecida mundialmente pela qualidade no desenvolvimento de produtos hospitalares, como a Medela.

A Medela, sediada na Suíça, foi fundada em 1961 por Olle Larsson, e atualmente está sob a liderança de Michael, filho de Olle Larsson. A empresa tornou-se especialista a nível global em produtos para amamentação e em tecnologia de vácuo médico, graças a uma política contínua de investigação, inovação e avaliação das necessidades de seus clientes. Seus produtos são distribuídos em mais de 100 países, seja diretamente ou por meio de parceiros independentes, como A RTS.

Em conclusão: como você sabe, somos uma empresa que busca soluções inovadoras para promover a saúde da população brasileira. Com este pensamento, a RTS buscou parceria com a Medela, referência mundial na produção de equipamentos hospitalares. O resultado desta união não poderia ser melhor: produtos de alta qualidade disponíveis para consumo aqui no Brasil.

Se você se interessou, não deixe de conhecer nossa página, conferindo os equipamentos mais utilizados para garantir um parto seguro!

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Como o CPAP neonatal reduz riscos aos recém nascidos?

Como o CPAP neonatal reduz riscos aos recém nascidos?

Uma das coisas mais bonitas que existem é o nascimento de um bebê. É o início de uma relação repleta de amor, carinho e afeto.

Aqueles que se tornam pais eternizam este momento na memória. Porém, esse fenômeno também é frágil e exigem cuidados especiais; entre eles, o CPAP neonatal.

Ademais, para diminuir os riscos, especialmente dos prematuros, são realizados estudos que buscam aprimorar os procedimentos necessários para socorrer os “pequeninos” caso alguma complicação aconteça.

Nessa caso, é aí que entra o CPAP neonatal, sobre o qual falaremos ao longo deste texto. Para você entender tudo sobre esse conceito, iremos abordar os seguintes tópicos:

  • o que é CPAP?;
  • como funciona o CPAP nasal?;
  • o que é o Babypap?;
  • como garantir a segurança do CPAP neonatal?

Então, se você busca trazer mais eficiência e agilidade aos seus processos para, desta forma, oferecer um melhor atendimento para seus pacientes, não deixe de ler esse conteúdo sobre CPAP neonatal!

Confira!

O que é CPAP?

O CPAP é a sigla para Continuous Positive Airway Pressure, que pode ser traduzido como pressão positiva contínua nas vias aéreas. O CPAP é um aparelho que foi inventado em 1981, que mantém um fluxo de ar contínuo na via aérea, de forma silenciosa, e é muito utilizado para tratar apneia do sono.

Sobretudo, ele funciona da seguinte maneira: suga o ar do ambiente e o passa por um filtro que envia o ar com pressão para as vias aéreas do paciente, o que impede que elas sejam obstruídas.

CPAP neonatal em UTI’s

Este tipo de aparelho também passou a ser utilizado em UTI’s para atender recém-nascidos depois que estudos comprovaram a eficiência do CPAP neonatal para tratamento de desconfortos ventilatórios, porque a pressão positiva  garante  que o ar esteja constantemente passando pelo nariz, boca e pulmão.

Sendo assim, para utilizar o equipamento da forma correta, é preciso realizar o seguinte passo a passo:

  1. Em primeiro lugar: com o aparelho desligado, colocar a máscara no rosto do paciente.
  2. Em segundo lugar: ajustar a máscara/pronga de modo que fique justa.
  3. Em terceiro lugar: ligar o aparelho e respirar somente pelo nariz.
  4. Em quarto lugar: novamente, certificar o posicionamento da máscara/pronga

Para você entender um pouco mais sobre as especificidades desse equipamento, vamos explicar como funciona o CPAP nasal.

Como funciona o CPAP Nasal?

O CPAP nasal funciona de maneira bem parecida. O mais importante é que o equipamento promove uma pressão constante nas vias áreas por meio de uma interface que deve ser colocada na região do nariz do paciente, deixando as vias aéreas abertas e reduzindo a resistência da passagem do ar. Sendo assim, também é possível realizar o CPAP nasal por meio de ventiladores mecânicos ou até mesmo prongas nasais.

Portanto, para estabilizar a caixa torácica do paciente  —que no caso de recém nascidos apresenta alta complacência — e manter a capacidade residual funcional. Alguns dos outros benefícios do uso do CPAP nasal é a redução de esforço para respirar, pois melhora a proporção da ventilação e perfusão, diminuindo também o shunt intrapulmonar.

Em outras palavras. Por ser um recurso completo, pode ser utilizado em diversas situações, sendo as principais e mais recorrentes:

  • taquipnéia;
  • retrações inspiratórias;
  • gemência;
  • necessidade de suplementação de oxigênio.

Por outro lado, por ser um método de ventilação não invasiva, o CPAP nasal também pode ser utilizado no período pós-extubação para diminuir a chance de ocorrência de falhas do sistema respiratório do paciente durante a transição.

O que é o Babypap?

Para continuarmos falando sobre CPAP neonatal e nasal, é preciso falar um pouco sobre Babypap pois este tipo de equipamento é utilizado no atendimento de recém-nascidos que sofrem com algum tipo de desconforto respiratório.

Neste caso, o aparelho melhora a troca de gases do bebê e diminui o risco de atelectasia, o que também melhora a capacidade residual funcional da criança. Acima de tudo, o Babypap pode ser ajustado conforme a necessidade de pressão contínua nas vias aéreas perante a oferta de fluxo contínuo da mistura de ar comprimido e oxigênio. Enquanto isso, este fluxo de ar é mantido aquecido e umidificado para que a pressão expiratória final seja controlada por meio de uma coluna de água.

Da mesma forma, os principais benefícios que esse tipo de aparelho traz são:

  • não ser invasivo;
  • fácil integração;
  • alarmes audiovisuais;
  • sensores de temperatura e baixo nível de água no umidificador.

CPAP neonatal. Como garantir a segurança?

Como a saúde dos recém nascidos é muito frágil por conta do desenvolvimento parcial dos órgãos, a melhor maneira do profissional garantir a segurança do CPAP neonatal é se atualizar constantemente para  realizar as melhores práticas possíveis durante o atendimento.

Porém, outro detalhe importante é ter à disposição o que há de melhor em  equipamentos utilizados neste tipo de tratamento. Na memsa linha, a cada ano que passa, a indústria da saúde fornece aparelhos cada vez mais complexos e com funcionalidades que podem ser o diferencial para o atendimento. 

Mas, como você pôde ver, um dos principais pré-requisitos para garantir um bom atendimento e diminuir riscos aos recém-nascidos é contar com equipamentos de qualidade.

Em conclusão: nós da RTS somos uma empresa de soluções inovadoras para a promoção da saúde no Brasil. Temos como missão viabilizar todos os tipos de unidades de saúde com uma grande diversidade de equipamentos para que nossos clientes possam se preocupar com aquilo que é o mais importante: cuidar da saúde dos pacientes da melhor maneira possível.

Portanto, que tal dar uma olhada na nossa página de produtos referentes a CPAP neonatal?

Aqui você vai encontrar tudo o que seu hospital precisa!

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Hotelaria hospitalar: o impacto da humanização na recuperação dos pacientes

Hotelaria hospitalar: o impacto da humanização na recuperação dos pacientes

Até algumas décadas atrás, a hotelaria hospitalar era um conceito que ainda estava longe dos hospitais brasileiros. No entanto, essa prática já está presente em boa parte do país, mostrando seu diferencial e oferecendo vantagens para pacientes e profissionais.

A hotelaria hospitalar ainda é um assunto considerado novo. Por esse motivo, muitas dúvidas ainda surgem em relação a sua importância. Assim sendo, acompanhe a seguir o nosso post para conferir um pouco mais sobre as vantagens e o diferencial da hotelaria hospitalar!

O que é hotelaria hospitalar?

A hotelaria hospitalar pode ser definida como um conjunto de serviços de apoio ao atendimento médico oferecendo ao paciente conforto e bem-estar. 

Sobretudo, ainda que não seja essencial para o tratamento, a hotelaria hospitalar contribui não só para que o paciente, mas também para que seus acompanhantes sintam-se confortáveis e acolhidos nas dependências de um hospital.

Sendo assim, essa é uma forma de transformar a imagem da instituição, muitas vezes vista como fria e intimidadora. 

Para que a hotelaria hospitalar seja aplicada de forma correta, existem profissionais capacitados na área, responsáveis por ajudar a proporcionar o atendimento adequado no assunto.

Então, esse serviço também oferece vantagem competitiva para as instituições de saúde. Afinal, o paciente mostra-se satisfeito por ser bem tratado durante um dos momentos mais delicados da vida. Essa satisfação contribui para a imagem da organização.

Como resultado os serviços prestados garantem um bom atendimento, contando com abordagem humanizada, fator que contribui para uma estadia confortável e rápida recuperação.

Em outras palavras, isso acaba afetando a qualidade dos serviços oferecidos pelos profissionais da instituição, tornando-se um dos principais diferenciais. 

Por que a hotelaria hospitalar é um diferencial para a instituição?

A hotelaria hospitalar oferece grande diferencial para a instituição devido suas vantagens e serviços prestados. Por isso, essa prática deve ser a melhor e mais agradável para os clientes da instituição, destacando-a frente à concorrência.

Por ser uma área em constante crescimento, ela corresponde ao segundo maior custo nas instituições. Ao ser implantada com serviços de qualidade, a estrutura física e operacional da instituição de destaca, mantendo-se à frente no mercado. 

Assim, o paciente apresenta-se satisfeito em relação à instituição, ao ser acolhido e acomodado, consequentemente, fidelizando-se a ela.

Humanização do atendimento

A humanização do atendimento é um dos principais diferenciais da hotelaria hospitalar, visto que é a chave para criar um bom relacionamento com o paciente. A humanização vai além das boas maneiras e boa comunicação, entre instituição e paciente.

É importante considerar que, ao ser hospitalizado, o paciente se afasta de sua rotina e realidade. Melhorar essa situação é apenas uma das maneiras de estreitar a relação interprofissional com o paciente. 

A organização deve suprir a falta da realidade do paciente, oferecendo cuidados especializados e diferentes formas de contato, como telefone, televisão, revistas, jornais e Wi-Fi.

Um atendimento humanizado é aquele que sempre é lembrado pelo paciente e também por seus acompanhantes. Ao realizar um trabalho de humanização no atendimento, é possível gerar confiança também entre os profissionais, diminuindo a rotatividade.

Vantagens de aplicar a hotelaria hospitalar

A hotelaria hospitalar apresenta diversas vantagens para a instituição e para o paciente ao proporcionar atendimento mais humanizado. A seguir, conheça as principais vantagens obtidas na aplicação da hotelaria hospitalar em sua organização.

Satisfação do paciente

Com a concorrência cada vez mais acirrada no mercado, é fundamental oferecer um serviço de hotelaria hospitalar de qualidade, garantindo a satisfação do paciente. 

Dessa forma, a instituição se torna mais procurada , visto que mais pessoas passam a confiar sua saúde àquela organização.

A qualidade do atendimento é considerada um fator estratégico para melhorar a produtividade. Portanto, é essencial focar na satisfação e bem-estar do paciente, mantendo-os como prioridade no cuidado.

Otimização do trabalho

Outra vantagem que se torna um diferencial na hotelaria hospitalar é a otimização do trabalho. Essa prática permite que profissionais especializados que atuam para melhorar o conforto do paciente, como enfermeiros e outros especialistas, fiquem livres para ter o tratamento como único objetivo.

Melhora para a imagem da instituição

Uma das práticas importantes da hotelaria hospitalar é a dissociação da imagem negativa das instituições de saúde, caracterizadas por doenças. 

Portanto, organizações com hotelaria visam a promoção de saúde e segurança dos pacientes, tornando o ambiente atrativo e confiável para todos, incluindo profissionais que ali atuam.

Contenção de custos

Ao otimizar a rotina de trabalho com a hotelaria, também é possível obter uma diminuição de custos. Por isso, contar com uma hotelaria hospitalar de qualidade contribui para o desenvolvimento da organização.

Como implementar a hotelaria hospitalar

A implementação estratégica da hotelaria hospitalar nas instituições de saúde depende de um esforço coletivo. Todos os profissionais da organização devem entender como o sistema funciona, assim como seu papel dentro dele. 

O desenvolvimento de um organograma definindo a melhor estratégia a ser aplicada é muito útil. Além disso, outras práticas devem ser colocadas em ação. Confira algumas delas abaixo.

Atendimento humanizado

Como vimos anteriormente, um dos pilares para uma hotelaria hospitalar de qualidade é o atendimento humanizado, oferecendo aos pacientes acolhimento e segurança. Por esse motivo, é muito importante que a instituição ofereça aos profissionais treinamentos para capacitação, assegurando o melhor atendimento para os pacientes.

Gerenciamento de leitos

Outra dica importante para implantar a hotelaria hospitalar de forma estratégica é contar com o equipamento adequado para o gerenciamento de leitos

Todos os setores do hospital devem estar funcionando de forma produtiva, em especial, a governança hospitalar. 

Com o auxílio de um sistema de gestão, por exemplo, é possível realizar uma gestão de leitos de forma mais eficiente, rápida e prática, evitando erros na taxa de ocupação.

Software de gestão de saúde

Por fim, outra forma de realizar a implementação estratégica da hotelaria hospitalar é por meio de um sistema de gestão de qualidade voltado para a saúde. Com o uso de um software de gestão de saúde, é possível oferecer uma integração de informações e processos em diversos setores da instituição.

Além disso, controlar os custos de maneira detalhada, fornecendo relatórios efetivos e confiáveis, permitindo aos gestores a tomada de decisões de forma estratégica em hospitais, clínicas, centros médicos, operadoras de saúde e até mesmo cooperativas médicas.

Você pôde conhecer um pouco mais sobre a importância da hotelaria hospitalar para a organização de saúde, suas principais vantagens e algumas dicas para implementá-la em sua instituição.

Gostou deste assunto? Então, veja também porque colocar a humanização na saúde em prática!

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Como evitar as glosas hospitalares?

Como evitar as glosas hospitalares?

Você sabe o que são glosas hospitalares? Além de conhecer esse problema, é importante identificar maneiras eficientes de impedir a ocorrência na sua instituição de saúde.

Portanto, para entender melhor este assunto e saber como lidar com as glosas hospitalares, reunimos neste artigo algumas formas de evitar que elas aconteçam. Confira!

Glosas hospitalares, o que são?

Glosa significa um ajuste de cobrança apresentada pelo serviço prestado. Esse ajuste pode ser positivo ou negativo, sendo cobrado em valores maiores ou menores do que o devido. Em outras palavras, a glosa hospitalar é o não pagamento das operadoras de saúde por serviços prestados pelos hospitais ou clínicas.

Entre esses serviços podem estar, atendimentos, internações, exames médicos, exames laboratoriais, exames de imagem, medicamentos e demais serviços utilizados pelos beneficiários, ou seja, os pacientes.

Quais tipos de glosas hospitalares?

As glosas hospitalares podem ser divididas em 3 grupos: administrativas, técnicas e lineares. 

A glosa administrativa ocorre devido a falhas operacionais que são geralmente causadas pela falta de comunicação adequada entre prestadores de serviço e convênio. Entre os diferentes tipos, esse é o de mais fácil negociação, uma vez que as partes costumam entrar em um consenso.

As glosas técnicas estão relacionadas com o evento médico, e precisam de um auditor técnico para realizar sua revisão. Elas também pode envolver aspectos subjetivos, o que torna a negociação um desafio.

Por fim, a glosa linear está relacionada ao convênio, no entanto, interfere na gestão da instituição hospitalar. Entenda um pouco mais sobre cada um dos tipos de glosas hospitalares.

Glosas hospitalares administrativas

Em primeiro lugar: as glosas hospitalares administrativas são as mais comuns, acontecendo com maior frequência. Elas são definidas como processos administrativos incorretos, como o registro inadequado ou incompleto de guias de autorização para procedimentos, por exemplo.

As guias de autorizações são formulários impressos ou digitalizados contendo dados sobre o usuário do plano de saúde, o convênio contratado por ele, e a descrição do procedimento realizado. Além disso, as glosas administrativas podem ocorrer devido:

  • Procedimentos, materiais e medicamentos descritos de forma errada;
  • Ausência de guias de autorizações para procedimentos médicos;
  • Valores de tabelas referentes a taxas, materiais e medicamentos diferentes do estipulado no contrato.

Glosas Técnicas

Em segundo lugar: a glosa técnica é aquela realizada por um enfermeiro auditor nos processos de enfermagem cobrados sem argumentação técnica científica. Entre eles, estão:

  • Descuido na quantidade de medicamentos e procedimentos;
  • Não checagem de medicamentos com devido nome e registro profissional pelo enfermeiro responsável;
  • Ausência de checagem de medicamentos com o horário de realização;
  • Anotações realizadas a lápis;
  • Falta de prescrição médica para procedimentos de enfermagem;
  • Procedimentos de enfermagem realizados sem a descrição no prontuário do paciente;
  • Descrição incompleta da assistência de enfermagem prestada no prontuário do paciente.

Glosa Linear

Em terceiro lugar: Já a glosa linear, que ocorre em mais de 62% dos convênios médicos, tem características extras do prestador de serviço. Para evitar que elas aconteçam, é importante realizar uma auditoria, de modo a apurar propriedades de:

  • Triagem;
  • Gastos e processos de pagamento;
  • Análise de estatísticas;
  • Indicadores operacionais;
  • Conferência de faturamento de contas médicas.

O impacto da glosa na instituição

A falta de verificação das glosas em documentos pode afetar de forma negativa a saúde financeira dos hospitais e clínicas, deixando-as suscetíveis a arcar com custos que deveriam ser reembolsados, mas não serão.

Deste modo, é comum que novas tecnologias sejam altamente susceptíveis às glosas por parte dos planos de saúde, dificultando assim a inovação por parte dos hospitais. 

Por exemplo, no Brasil era comum o uso de drenos analógicos para cirurgias torácicas e cardíacas. O custo destes drenos é muito baixo, e como o seu uso era comum, os operadores de saúde tinham como parâmetro este baixo custo para reembolso de drenos. 

Porém, já é provado por diversos estudos que o uso de drenos digitais, como o Thopaz da Medela, torna os procedimentos e a recuperação muito mais seguros e ágeis. 

Acima de tudo, na hora do reembolso, o plano de saúde pode questionar o custo maior pelo uso de uma tecnologia mais avançada, sem considerar que o custo geral da estadia do paciente será muito menor graças ao uso de uma tecnologia mais avançada, porém mais cara. 

Como reduzir glosas hospitalares?

Vimos que as glosas hospitalares podem causar prejuízos nas instituições, principalmente pela falta de informações sobre o atendimento do paciente. Por isso, é importante realizar algumas ações, na prática, que contribuam para evitar as glosas. Conheça as principais, a seguir.

Capacitação da equipe profissional

Além disso, o uso de sistemas para monitoramento, é essencial que a instituição realize  treinamento da equipe, minimizando a ocorrência de glosas por meio de um time capacitado para estar atento aos pontos de alerta. Dessa forma, realizar capacitações e treinamentos com frequência é a melhor forma de garantir excelência no setor de auditoria de contas médicas, diminuindo as glosas hospitalares.

Eficiência na gestão de autorizações

Sobretudo, cada instituição é responsável por adotar mecanismos em contratos coletivos ou individuais que sirvam como base para a implantação de um sistema que seja capaz de alertar a equipe sobre casos de possível inconformidade entre os procedimentos solicitados e os critérios de controle.

Portanto, essa é uma aplicação com grande capacidade de armazenamento, organizando um histórico com as validações prévias de procedimentos liberadas por cada operadora. Desse modo, forma-se um conjunto de dados que contribuem para tomadas de decisões no futuro.

O sistema deve ser integrado e conectado às operadoras, de modo a possibilitar a autorização de exames de forma eletrônica. Assim, é possível ter mais atenção à prescrição de procedimentos críticos, reduzindo glosas hospitalares.

Controle de qualidade nos laudos

Devido ao seu alto desempenho, a tecnologia proporciona melhor rotina aos profissionais de saúde. De modo que, além de contribuir melhorando a troca de informações, ela ajuda na emissão de laudos médicos, ação muito importante para evitar glosas hospitalares.

Afinal, as glosas não estão relacionadas ao tratamento médico, e sim a forma como as cobranças dos procedimentos são realizadas. Por esse motivo, controlar a qualidade nos laudos é fundamental.

As falhas operacionais podem impedir o pagamento por parte dos convênios durante a análise de contas do prestador, dessa forma, é preciso trabalhar com um sistema de gestão de laudos médicos, evitando que isso ocorra.

O gerenciamento de laudos é uma ferramenta que promove mudanças na rotina do profissional, contribuindo para que se alcance uma maior eficiência e qualidade na instituição de saúde.

Acompanhamento das atualizações da ANS

A Lei n. 13.003/14 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a legislação vigente sobre os planos e seguros de assistência médica. Entre as exigências feitas para a regulamentação, está a obrigatoriedade dos contratos escritos por operadoras e prestadores de serviços, garantindo maior transparência e equilíbrio na relação.

Ainda, o contrato deve conter todos os casos de glosas hospitalares, prazos para contestação e tempo de resposta. A legislação não prevê que o prestador de serviço seja impedido de acessar as justificativas das glosas, contestando o ocorrido. Por esse motivo, os prazos para a contestação e resposta da operadora devem ser iguais, estando previstos no contrato.

Implementação do prontuário eletrônico

A implantação do prontuário eletrônico no lugar do manual é uma excelente maneira de evitar glosas hospitalares. Essa ferramenta ajuda a diminuir falhas operacionais, como erros de escrita e digitação, em procedimentos médicos e medicamentos utilizados de forma considerável.

Além disso, o sistema aumenta o desempenho da instituição de saúde, padronizando e otimizando os processos. Essa é uma forma de contribuir diretamente para a realização de diagnósticos mais corretos, prestando atendimento humanizado e aumentando o número de pacientes de forma significativa.

Implantação de um sistema integrado

Por fim, utilizar um sistema integrado é uma das formas mais eficazes de diminuir as glosas hospitalares, promovendo melhoras na instituição. Essas ferramentas são capazes de impedir erros como: falta de informações e dados dos pacientes, inserção do número errado da carteirinha do convênio, e quantidade de medicamentos e materiais utilizados incompatível.

O sistema integrado também permite a conferência e envio de relatórios automáticos para convênios de saúde, descrevendo o valor dos procedimentos, exames e materiais de forma correta, impedindo glosas técnicas. Por esse motivo, utilizar um software adequado para a instituição de saúde é uma maneira de garantir que glosas hospitalares não ocorram.

Viu como evitar glosas hospitalares é possível? Basta colocar algumas ações em prática para que a instituição diminua esses erros. Seguindo as dicas acima, você pode evitar problemas e garantir qualidade nos processos.

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