Gestão de ativos: entenda os benefícios da sua aplicação no ambiente hospitalar

Gestão de ativos: entenda os benefícios da sua aplicação no ambiente hospitalar

Hospitais, clínicas e consultórios devem investir em uma boa gestão de ativos, mesmo se tratando de instituições da área da saúde. Afinal, é por meio dessa função que se torna possível o uso e manutenção de equipamentos e aparelhos fundamentais na rotina.

Quando realizada de forma adequada, a gestão de ativos oferece benefícios à instituição, principalmente ao reduzir custos e aumentar a qualidade no atendimento ao paciente. A seguir, entenda melhor este tema tão necessário para hospitais e clínicas!

O que é gestão de ativos

Os ativos são definidos como todo e qualquer objeto físico que está sob o controle de uma determinada organização, ainda que não esteja à sua disposição prontamente. Assim, estão incluídos nos ativos: maquinários, materiais de escritório, veículos empresariais, equipamentos de informática e equipamentos hospitalares. Ou seja, qualquer bem material que seja patrimônio da empresa.

A gestão de ativos é determinada como o conjunto coordenado das atividades voltadas para a extração do valor dos ativos da instituição, como o balanceamento de custos, performance esperada dos ativos, e mais.

A gestão de ativos deve ser feita antes de adquirir o ativo, iniciando o processo sobre a necessidade do investimento, passando por suas fases do ciclo de vida até o descarte. Desse modo, é essencial ter uma equipe especializada, além de contar com boas ferramentas de gestão, evitando que colaboradores usem os ativos de forma intuitiva.

A importância da gestão de ativos no ambiente hospitalar

Em relação à gestão de ativos nos hospitais, a rotina das instituições depende de uma grande quantidade de equipamentos e sistemas. Esses insumos são necessários para garantir a qualidade e eficiência do funcionamento da unidade, assim como influenciam na experiência do paciente de forma direta.

Contudo, cabe à equipe de gestão gerenciar a logística, cuidando para evitar falhas nos mecanismos. Junto a gestão, as equipes também são responsáveis pelo funcionamento de sistemas de equipamentos e controles. Assim, o objetivo é que sejam mantidos em perfeitas condições de trabalho.

O gerenciamento dos ativos está relacionado com tais aspectos. Isso porque, as demandas precisam compreender que os ativos são mais que aparelhos, envolvendo o cuidado com a vida de cada paciente.

Deste modo, é preciso adotar uma visão humanizada, que ajude a perceber que os insumos são usados para o cuidado e proteção da saúde das pessoas. Por isso, é necessário que os gestores saibam investir em estratégias que diminuam os eventuais erros, para que os pacientes estejam seguros em relação aos procedimentos realizados.

Desafios da gestão de ativos

A equipe de manutenção conta com profissionais como o engenheiro clínico, indivíduo que enfrenta grandes desafios para manter os ativos hospitalares em condições de uso. Logo, o profissional deve fazer todo o esforço possível para que cada unidade de saúde ofereça condições melhores de serviços.

Por essa razão, o papel do engenheiro clínico é essencial na adoção de medidas que ajudem a contribuir para a qualidade de processos e serviços. O objetivo é assegurar suporte e controle eficaz de equipamentos, para que tais procedimentos sejam realizados em ambiente seguro. No entanto, um dos maiores desafios do profissional é garantir o rastreamento eficiente, otimizando o trabalho na gestão de ativos hospitalares.

7 Benefícios de investir na gestão de ativos

Além do desafio para a gestão de ativos, é interessante entender que investir nesse gerenciamento contribui de forma ampla para as instituições de saúde. Conheça a seguir, 7 benefícios da gestão de ativos.

1. Melhora a qualidade no atendimento do paciente

O objetivo da maioria das organizações de saúde é oferecer o melhor padrão de atendimento e assistência para os pacientes. Entretanto, ainda que clínicas e hospitais trabalhem com equipes qualificadas e tecnicamente preparadas, certas situações podem acabar fugindo do controle. Investir em uma boa gestão de ativos é uma forma de evitar que a qualidade do atendimento seja comprometida.

2. Otimiza a rotina

A gestão de ativos também contribui para a otimização da rotina hospitalar. Contar com um sistema tecnológico que aprimore a rotina, tornando tarefas e compromissos mais fáceis de gerenciar é essencial.

Afinal, isso pode consumir menor tempo e ajudar na flexibilização de soluções. Além disso, a gestão de ativos possibilita que os profissionais de saúde tenham mais foco no trabalho, evitando falhas que possam comprometer a qualidade dos serviços.

3. Redução de custos

A compra e manutenção de ativos demanda custos para as instituições. Portanto, quando o gerenciamento é feito com qualidade, menores serão os custos associados, seja na compra ou na manutenção. Do mesmo modo, um ativo gerenciado de forma correta aumenta sua vida útil. Assim, melhora a performance e apresenta uso mais prático, resultando em economia.

4. Conduta legal correta

Com o gerenciamento correto de ativos é possível realizar deduções legais no imposto de renda da instituição de forma adequada, assim como aplicar a tributação devida sobre o ganho de capital na alienação de bens. Esse é um passo essencial para que a empresa fique em dia com a Receita Federal, evitando assim multas e autuações.

5. Conhecimento sobre o valor da empresa

Conhecendo o valor da empresa, o gestor pode atrair mais investidores, ganhando credibilidade no mercado e alcançando financiamentos bancários. Esse é outro motivo que torna a gestão de ativos indispensável.

6. Aumento da produtividade

A gestão de ativos é fundamental para que as equipes possam exercer suas atividades. Caso os funcionários utilizem maquinários, softwares e demais itens que estejam ultrapassados e inadequados, pode-se produzir menos, com baixa qualidade. Por isso, o gerenciamento de ativos está ligado diretamente à produtividade das equipes, oferecendo a melhor ferramenta com o menor custo.

7. Controle da depreciação por departamento

Entre os benefícios também devemos citar a possibilidade de controle e depreciação por área. Cada setor da instituição tem sua própria demanda com bens, suprimentos e recursos. Estabelecendo uma política de gestão de ativos, também é possível garantir a alocação da depreciação nos locais corretos de custos.

Como aplicar a gestão de ativos no ambiente hospitalar

Seja em hospitais ou clínicas de médio ou grande porte, o controle de ativos nem sempre é simples, visto que a instituição de saúde precisa contar de forma obrigatória com um grande número de equipamentos e ferramentas.

Dessa forma, para que a gestão de ativos seja eficiente é preciso contar com recursos tecnológicos. Em especial, com plataformas que ajudem a integrar todas as equipes, otimizando as tomadas de decisão.

O primeiro passo para que a gestão de ativos seja eficaz é realizar um inventário dos ativos da instituição. Faça a identificação e registro de todos os ativos, com uma descrição sobre as especificações e grandes diferenciais.

Outro passo importante é contar com um time de profissionais qualificados. É indicado também fornecer cursos e treinamentos aos colaboradores, de modo a contribuir com a especialização da equipe nessa área.

Além disso, contar com uma solução tecnológica é fundamental para a gestão de ativos. Com a ajuda de um software apropriado, é possível automatizar tarefas, acessar dados em tempo real, integrar processos operacionais e muito mais.

Ao iniciar o gerenciamento de ativos, é necessário ter certeza da confiabilidade dos dados. Afinal, números defeituosos podem comprometer toda a operação, levando a gestão a retornar ao ponto zero.

Por isso, certifique-se de que a solução escolhida para a gestão de dados tenha integração com sistemas. Isso permite a remoção dos chamados “ativos fantasmas”. Ou seja, itens que já não pertencem à empresa, mas que ainda fazem parte da lista de inventários.

Ferramentas automatizadas

Profissionais que atuam na gestão de ativos hospitalares devem assegurar que os colaboradores das instituições tenham equipamentos e suprimentos acessíveis e prontamente, em excelentes condições de uso.

Por isso, a engenharia clínica das unidades de saúde têm investido em soluções que ajudam a automatizar o processo, otimizando o gerenciamento dos ativos. O objetivo é oferecer aos pacientes o atendimento e serviço com qualidade, em padrão elevado. Desse modo, é bom apostar em recursos tecnológicos disponíveis para tornar os procedimentos dinâmicos, elevando o nível de excelência em todas as etapas do processo.

A necessidade de monitoramento eficaz dos ativos hospitalares é justificada devido à dependência das vidas humanas diante destes serviços. Assim, é fundamental manter um olhar amplo, que possa ajudar na compreensão dos riscos e danos que a falta de atenção ao controle de equipamentos representa na vida do paciente.

Este conteúdo foi útil? Então, veja também como manter a qualidade nos serviços de saúde privada!

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Incubadora Fanem: conheça os modelos e saiba qual é a escolha ideal para sua unidade

Incubadora Fanem: conheça os modelos e saiba qual é a escolha ideal para sua unidade

Uma incubadora neonatal proporciona ao bebê recém-nascido um ambiente propício e  com redução de riscos. Geralmente, é utilizada por recém natos prematuros, permitindo que seu desenvolvimento aconteça em um ambiente confortável e seguramente controlado. 

Esse equipamento conta com controles microprocessados de fluxo de ar, umidade e temperatura, e reduz consideravelmente os casos de morbidade infantil. Para entender melhor a importância de escolher a incubadora correta, acompanhe mais informações sobre este equipamento e seus principais modelos!

Função da incubadora na vida do recém-nascido

A incubadora pode ser encontrada em diferentes modelos, visto que seu desenvolvimento é baseado em características específicas necessárias para o bem-estar e saúde do recém-nascido. Confira as principais características que permitem que a incubadora cumpra este objetivo:

  • Isolamento – uma das funções essenciais da incubadora, afastando microrganismos patogênicos do ambiente exterior através de filtros de ar e da barreira física feita pela cúpula de acrílico.;
  • Servo controle de temperatura — o servo controle é um sistema que controla rigorosamente a temperatura de pele do recém-nascido em tempo real. Desse modo, quando a temperatura está baixa, a incubadora emite calor para aquecê-lo. Caso esteja alta, o processo inverso é realizado;
  • Sensores de umidade — assim como na temperatura, umidade no interior da incubadora também é controlada, afinal, o recém-nascido, por conta da prematuridade e dificuldade em termoregular, pode correr risco de desidratação em um ambiente com pouca umidade;
  • Suporte de oxigênio – é possível ofertar oxigênio circulante dentro da incubadora, no entanto, a prática precisa ser avaliada pela equipe multidisciplinar, prevenindo agravos decorrentes;
  • Balança – devido a prematuridade, muitos recém natos tem a mobilidade reduzida, as incubadoras possuem balança integrada como item opcional. 
  • Cúpula de parede dupla – desenvolvida para retenção do calor no interior da incubadora, parede dupla para reduzir a perda de calor a cada abertura das portinholas. 

Escolha a incubadora Fanem de acordo com sua necessidade

Considerando que existem diferentes modelos do equipamento no mercado, é essencial conhecer as necessidades do recém-nascido antes de escolher qual incubadora utilizar. Com isso, é mais fácil entender qual incubadora pode suprir tais necessidades. Conheça os principais modelos da marca Fanem, a seguir.

Incubadora Eletrônica 1186C

A incubadora FANEM 1186 conta com duas versões de painel monocromático atendendo as necessidades de um microclima estável para o recém-nascido aliada a praticidade de uso. Suas principais características, são:

  • Painel de LCD monocromático com 5,5” com exibição de parâmetros gráficos;
  • Leito deslizante, radiotransparente e com sistema de inclinação para facilitar o atendimento do paciente;
  • Informações em inglês, português e espanhol;
  • Sistema de Umidificação Servocontrolada;
  • Aquecimento: Modo Pele e Modo Ar;
  • Sensor de temperatura auxiliar;
  • Alta umidade servo-controlada;
  • Operação simples.

Incubadora Neonatal de Transporte IT-158

A incubadora neonatal de transporte IT-158 é ideal para o realizar o transporte do recém-nascido com estabilidade e fácil acesso para atendimentos da equipe durante um atendimento. Seja ele intra-hospitalar, em ambulâncias ou aeronaves. Entre suas principais características, a incubadora neonatal de transporte apresenta:

  • Leito deslizante para facilitar o atendimento do paciente, que permite o acesso rápido às suas vias aéreas superiores;
  • Cúpula dupla de acrílico para maior estabilidade da temperatura, com acesso frontal e traseiro;
  • Suporte para cilindro de Oxigênio suplementar para enriquecimento do ambiente interno da cúpula;
  • Bateria com autonomia de 4 horas e carregador veicular para ambulância
  • Painel LED de fácil visualização, mesmo em locais de baixa luminosidade;
  • Alças com velcro para maior segurança do recém-nascido;
  • Painel com Controle Microprocessado;
  • Modos de Aquecimento;
  • Baby puff integrado (opcional) ;
  • Umidade passiva.

Incubadora Neonatal Vision Advanced 2286

Já a incubadora Vision® Advanced 2286 oferece ao recém-nascido um microclima de grande uniformidade e estabilidade em toda a área do colchão, incorporando inovações tecnológicas para tratar e monitorar o bebê com a mínima manipulação.

A Vision® Advanced 2286 é uma incubadora robusta, com alta tecnologia e equipada com balança integrada ao leito, Oximetria de Pulso (opcional), controle de umidade e servo controle de O₂, entre outros. Suas principais características, são:

Painel com Controle Microprocessado:

  • Monocromático de 5,5”, com ajuste de contraste e parâmetros gráficos;
  • Colorido de 8,4” com parâmetros gráficos.

Cúpula:

  • Cinco portinholas com trava de acionamento simples e silencioso que podem ser equipadas com manga punho (passa punho);
  • Portas amplas para acesso frontal e posterior facilitando a acesso ao recém-nascido por dois profissionais ao mesmo tempo;
  • Rebatível com trava de segurança.

Leito:

  • Colchão em espuma tipo visco elástico, com efeito memória e fabricado com materiais atóxicos e auto extinguíveis, com capa impermeável de fácil limpeza e desinfecção;
  • Leito Radiotransparente com gaveta para Raios-X abaixo do leito, proporcionando menor manipulação do recém-nascido;
  • Sistema de inclinação proclive e trendelemburg suave e contínuo com acionamento externo a cúpula;
  • Balança integrada ao leito com capacidade para até 10 kg;
  • Leito Amplo e deslizante facilita o atendimento do paciente.

Operação:

  • Operação simples com tela elevada e botão rotacional (SPINKNOB) para ajustes (Monitor Colorido);
  • Oxímetro de pulso integrado SpO₂ (item opcional);
  • Servocontrole de Oxigênio;
  • Controle de Umidade;
  • Aquecimento.

Na RTS, você vai encontrar estes e mais modelos de incubadora Fanem, garantindo alta qualidade e eficiência para sua instituição. A RTS oferece também serviço técnico e atendimentos avulsos de manutenção preventiva, corretiva e calibração, além do suporte a nossa área comercial e aos projetos de gestão integrada.

Quer conhecer um fornecedor de qualidade para as incubadoras Fanem e mais equipamentos? Então, conheça nossos produtos!

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Confira as vantagens da aplicação da manutenção corretiva para hospitais e clínicas

Confira as vantagens da aplicação da manutenção corretiva para hospitais e clínicas

Em uma instituição hospitalar, o bom funcionamento de equipamentos e materiais é fundamental. Por esse motivo, a aplicação correta da manutenção corretiva é a melhor forma de garantir que o trabalho continue sem riscos de evitar danos devido a falhas ou panes.

Ainda que esse seja o tipo mais caro de manutenção e demande certo tempo para sua realização, segue sendo a mais comum em hospitais, clínicas e consultórios brasileiros, sendo a principal na área da saúde. A seguir, saiba mais sobre este assunto e conheça as vantagens da manutenção corretiva!

O que é manutenção corretiva?

A manutenção corretiva está relacionada ao processo de restauração dos ativos, ou seja,  equipamentos, aparelhos e sistemas, após um período de inatividade devido a panes ou falhas no funcionamento.

Desse modo, fazer a manutenção corretiva significa solucionar problemas por meio de reparos, reajustes, ou mesmo pela substituição de equipamentos. Contudo, a manutenção corretiva depende de uma gestão eficaz.

Com isso, a partir de um planejamento bem realizado, a equipe técnica poderá iniciar a manutenção corretiva, percebendo também equipamentos que estão perto de apresentar falhas graves e identificando componentes que afetam o desempenho do ativo.

Isso porque, em muitos casos, a restauração ou reparo pode ser realizada antes que o tempo maior de inatividade atinja a continuidade dos serviços. Dessa forma, a manutenção programada contribui diminuindo as falhas mais graves.

A falta de planejamento e programação pode interferir nas atividades rotineiras da instituição, causando grande perda em diferentes aspectos. Entretanto, com uma equipe técnica especializada, que mantenha o gerenciamento de riscos, é possível que o tempo da manutenção corretiva seja mínima, evitando falhas e restaurando o desempenho dos ativos. Para que a manutenção corretiva seja realizada, é necessário:

  • Ter o registro das informações de danos do equipamento no formulário de solicitação de manutenção por meio do reparador;
  • Que o relatório seja concluído e a solicitação aprovada e entregue ao departamento de manutenção pelo coordenador;
  • Iniciar as atividades para reparo e restauração com base no relatório por meio dos responsáveis pela manutenção;
  • Descrever os resultados no formulário de relatório e na conta de custos de manutenção.

Qual a diferença entre manutenção preventiva e corretiva?

A manutenção corretiva é aquela indicada quando há algum dano no equipamento, comprometendo seu funcionamento. Por isso, ao contrário da manutenção preventiva, a manutenção corretiva não é programada, sendo realizada de forma imprevista, em meio a rotina do setor de saúde.

Já a manutenção preventiva é realizada em um determinado período de tempo. Ela funciona como uma revisão ou conferência, em que o equipamento é avaliado e restaurado conforme a necessidade para atingir sua máxima eficiência, evitando assim riscos aos usuários, como quebras e falhas.

Esse tipo de manutenção é feita de forma programada e contínua, em um sistema de rotação chamado de Programa de Manutenção Preventiva. Ou seja, nesse programa, sempre serão selecionados alguns equipamentos para  que seja realizado o procedimento.

De acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, é preciso dar preferência aos ativos que precisarem de limpeza, lubrificação ou algum pequeno ajuste. Acompanhe alguns pontos que costumam ser verificados na manutenção preventiva.

Calibração e segurança 

Máquinas mal calibradas podem gerar resultados nebulosos, fazendo com que exista a necessidade de refazer o exame e até aumentar o risco de acidentes e eventos adversos durante a realização dos procedimentos.

Estes fatores contribuem para a redução da segurança dos pacientes e colaboradores e trazem um aspecto negativo financeiramente, além de expor a instituição em caso de falhas e acidentes graves.

Redução do número de pacientes por dia em determinados exames

Um equipamento que não recebe a manutenção necessária tem a sua vida útil reduzida. Ou seja, ao longo do tempo, ele não conseguirá atender tão bem as demandas, o que vai forçar o hospital a reduzir o número de atendimentos e procedimentos ou substituir o equipamento, o que trará impacto direto nos resultados de receita da unidade.

Cancelamento de atendimentos

Pior do que diminuir o número de atendimentos, é ter que pausá-los por completo por tempo indeterminado. Quando um equipamento apresenta falha, ele precisa ser enviado  para a manutenção, comprometendo todo o processo de atendimento do hospital.

Vantagens da manutenção corretiva

Fazer uma manutenção corretiva ou preventiva é fundamental para manter o bom funcionamento dos equipamentos hospitalares, garantindo eficácia e segurança na rotina das instituições. A seguir, conheça as vantagens de realizar manutenção corretiva.

Redução de custos

Vimos que a manutenção preventiva evita que as empresas utilizem recursos que não foram programados para os reparos de algum aparelho, principalmente aqueles essenciais para a rotina de trabalho. Desse modo, é possível economizar gastos, realizando o planejamento adequado.

Contudo, a manutenção corretiva também pode contribuir para minimizar os gastos, desde que seja feita em tempo hábil, evitando o cancelamento de procedimentos que podem comprometer o faturamento da instituição.

Aumento da vida útil dos equipamentos

Quando o equipamento se mantém em bom estado de conservação, ele precisará ser trocado com menos frequência. Por esse motivo, a manutenção corretiva é tão importante para as instituições. Ainda que o equipamento quebre, a troca rápida e adequada de peças restabelece seu funcionamento, evitando problemas futuros.

Garantia de assegurar padrões de segurança

As manutenções periódicas são a melhor maneira de garantir que as normas de segurança estejam em conformidade. Assim, atender aos padrões de certificação é a melhor maneira de garantir a eficiência de equipamentos, aumentando a confiabilidade nos procedimentos realizados.

Diminuição da necessidade de substituição dos equipamentos

Quando a vida útil dos equipamentos e materiais aumenta, é possível elevar sua função operacional, fator que contribui para a diminuição de reposições e substituições frequentes. Assim, com aparelhos bem cuidados, as trocas constantemente não são necessárias.

De outro modo, existem boas possibilidades de que falhas inesperadas aconteçam, seja por avarias nas peças ou danos, aumentando a necessidade de troca.

Otimização dos padrões de confiabilidade

Os equipamentos seguros costumam apresentar menores chances de funcionamento inadequado em exames ou tratamentos. Desse modo, é fundamental avaliar se os prestadores de serviços contam com simuladores e calibradores que sejam usados como referência. Assim, é possível que os parâmetros certificados sejam adquiridos, atestando se os equipamentos estão dentro das orientações do fabricante.

Tipos de contrato de manutenção de equipamentos

A manutenção de equipamentos conta com dois diferentes tipos de contrato para a formalização da parceria entre empresa e cliente: contrato por período ou contrato por demandas específicas.

O contrato por período é realizado quando a manutenção preventiva é acordada entre empresa e cliente. Esse documento é assinado quando o cliente conta com equipamentos maiores, em que os prejuízos causados por falhas podem ser enormes. Nesse modelo, geralmente é implementado um plano de manutenção preventiva, junto a um cronograma definido de ações.

Já o contrato de serviço sob demanda é aquele realizado para manutenção corretiva, específica, ou seja, feita a partir da falha de equipamentos e aparelhos. Nesse tipo de contrato, o faturamento é feito por serviços.

A RTS é uma empresa que oferece atendimentos avulsos de manutenção de equipamentos hospitalares e contratos com a locação de equipamentos médicos. Composta por uma equipe de quase 50 profissionais, entre engenheiros, técnicos e back office, a RTS Rio realiza mais de 700 atendimentos por mês, atuando na locação de equipamentos médicos, prestação de serviço técnico, manutenção preventiva, corretiva e calibração,  além de suporte e projetos de gestão integrada.

Quer saber mais sobre estes serviços? Então, confira a assistência técnica oferecida pela RTS Rio!

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EPI hospitalar: entenda a relevância para reduzir os riscos de acidentes ocupacionais

EPI hospitalar: entenda a relevância para reduzir os riscos de acidentes ocupacionais

A área médica é fundamental para a sociedade. Afinal, quando adoecemos ou sofremos algum acidente, são os médicos e enfermeiros que podem nos ajudar. Mas, para que tudo ocorra bem, também é necessário investir na segurança desses profissionais. É imprescindível que o hospital invista em Equipamentos de Proteção Individual, popularmente conhecidos pela sigla EPI.

Afinal, o profissional da área de saúde está constantemente exposto a diversos vírus e bactérias durante qualquer atendimento. Portanto, os EPI são a principal forma de evitar contaminação. Vamos falar um pouco mais sobre a necessidade do EPI hospitalar por meio dos seguintes tópicos:

  • Qual a importância do EPI hospitalar?;
  • Quais itens são indispensáveis para EPI hospitalar?

Então, se você busca oferecer um melhor atendimento aos seus pacientes e oferecer segurança para sua equipe médica, continue conosco para entender como o EPI pode te ajudar!

Qual a importância do EPI hospitalar?

Para falar sobre a importância do EPI hospitalar e como ele previne infecções, é preciso sabermos o que são infecções, a origem delas e quais são as vias de transmissão. É o que faremos agora, tópico por tópico.

O que são infecções?

O ministério da saúde define infecção como “penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou de outro animal.” Essa infecção geralmente manifesta algumas alterações no organismo do ser atingido e passa a ser tratada como uma doença.

Já a infecção hospitalar possui o mesmo preceito, porém só é relacionada a casos ocorridos em hospitais. Os principais fatores neste caso são: desequilíbrio da flora bacteriana, queda da defesa imunológica e realização de procedimentos invasivos recentes.

Qual a origem das infecções?

Apesar deste subtítulo estar no singular, a questão é um pouco mais complexa. A origem de uma infecção sempre está atrelada a microorganismos invisíveis a olho nu. Os principais grupos responsáveis por uma contaminação são:

  • Fungos: organismos eucarióticos (possui um núcleo celular cercado por uma membrana e com várias organelas) que não produzem o próprio alimento;
  • Protozoários: apresentam apenas uma célula e podem ser tanto eucarióticos quanto heterotróficos (incapazes de produzir seu próprio alimento e consomem organismos vivos ou mortos);
  • Vírus: partícula proteica que pode infectar organismos vivos. São parasitas obrigatórios do interior celular;
  • Bactérias: seres procariontes, isto é, não apresentam envoltório nuclear que delimita o DNA dentro de uma estrutura denominada núcleo.

Quais as vias de transmissão de uma potencial infecção?

Contato

A transmissão do microrganismo ocorre somente via contato por meio do agente hospedeiro (assintomático ou sintomático). A principal forma de contato é por mãos e/ou superfícies contaminadas.

Mediante veículo

O veículo neste caso pode ser água, alimento, medicamentos ou até sangue e antissépticos. Estes itens podem servir como hospedeiros de um agente infeccioso e contaminar o agente final através de ingestão, inoculação ou deposição sobre pele e mucosas.

Ar

A respiração comum geralmente não oferece risco de infecção. Porém, tosses e espirros emitem uma grande quantidade de partículas contaminadas e oferecem risco de contaminação alheia.

Quais os maiores benefícios que uma política sobre a importância do uso de EPI hospitalar pode promover?

De forma simples e prática, as maiores vantagens que a utilização de EPI promove são:

  • Garantia de maior segurança para o paciente, colaboradores e demais pessoas  que frequentem este local;
  • Redução dos acidentes de trabalho;
  • Menor exposição da instituição perante as questões que envolvem a saúde do trabalhador;
  • Menor risco de multa para a instituição.

Quais itens são indispensáveis para uma EPI hospitalar?

Já falamos sobre quase tudo que envolve o “mundo EPI”, mas ainda não demos um exemplo prático do que é um EPI, não é mesmo? Para que essa ideia fique mais concreta para você, a seguir temos os principais Equipamentos de Proteção Individual de um hospital:

  • Luvas descartáveis;
  • Óculos de proteção;
  • Avental;
  • Máscara cirúrgica;
  • Sapatos fechados;
  • Touca;
  • Máscara PFF2/N95;
  • Protetor facial de acrílico.

A utilização de EPI no meio hospitalar pode mesmo salvar vidas. Portanto, é essencial que hospitais e clínicas invistam nessa área e realizem um esforço para conscientizar a equipe de saúde sobre a necessidade de sempre utilizarem o EPI adquirido.

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Conheça os diferentes tipos de auditoria hospitalar e sua importância

Conheça os diferentes tipos de auditoria hospitalar e sua importância

A auditoria hospitalar é uma espécie de vistoria voltada para a análise de atividades realizadas dentro destas instituições, de modo a verificar se essas atividades desempenhadas seguem o planejamento prévio.

Conhecer os aspectos e a importância da auditoria hospitalar é fundamental, afinal, isso pode ajudar na gestão da instituição. Desempenhando papel essencial na melhoria da qualidade do atendimento prestado, conhecer os tipos de auditoria e seu impacto pode ser essencial.

Além de beneficiar pacientes, a auditoria hospitalar garante que normas e regulamentos sejam seguidos. Para isso ser realizado, documentos e processos são analisados ao longo do levantamento de informações, garantindo a conformidade dos atos.

Consequentemente, a auditoria pode identificar pontos falhos, oferecer soluções e tornar serviços prestados mais eficazes, auxiliando na otimização dos recursos. A seguir, conheça os diferentes tipos de auditoria hospitalar e sua importância para cada instituição!

O que é auditoria hospitalar?

A auditoria hospitalar é o estudo ou conjunto de avaliações relacionadas à eficiência dos processos e atividades de uma instituição de saúde. Ela tem como objetivo gerar dados relevantes, demonstrando a melhor maneira de agir diante do objetivo estratégico e de necessidades específicas.

A auditoria pode ser feita de forma contínua, externa e interna. Entre os motivos para ser realizada, estão a obtenção de certificação de qualidade para a instituição, melhoria em procedimentos e cumprimento de disposições.

Qual é a finalidade da auditoria hospitalar?

A auditoria hospitalar tem, entre seus objetivos, a prevenção e identificação de má conduta, equilibrar padrões e resultados obtidos com a prestação de serviços e mensuração do desempenho dos colaboradores, além disso, a auditoria hospitalar também deve:

  • Evitar o uso inadequado de serviços;
  • Definir normas para funcionamento e desempenho de serviços terceirizados ou próprios;
  • Controlar a qualidade;
  • Fiscalizar contratos da instituição;
  • Aperfeiçoar os procedimentos administrativos, técnicos e éticos dos profissionais da saúde;
  • Garantir a qualidade dos serviços disponibilizados;
  • Promover o processo educativo dos integrantes da equipe.

Desse modo, a auditoria hospitalar se torna uma ferramenta de gestão muito eficiente, considerando sua capacidade de colaborar de forma direta com a aplicação apropriada dos recursos, em benefício da qualidade dos serviços e procedimentos realizados na instituição.

Qual a importância da realização de uma auditoria hospitalar?

A auditoria hospitalar é uma forma de otimizar a gestão da instituição, visto que é alimentada com informações objetivas e concretas. Essa é a maneira de entender quais são os pontos fortes e fracos que o hospital deve melhorar, além de realizar uma análise de contas.

Outro motivo que torna a prática necessária é sua capacidade de identificar falhas, sabendo quais são os principais problemas da instituição. Assim, é mais fácil definir o que deve ser priorizado e os impactos das ações. Com a mesma importância, a auditoria permite reduzir os custos do hospital, evitando desperdícios e melhorando a lucratividade.

Como é realizada uma auditoria hospitalar?

Além de entender o que é a auditoria hospitalar, é fundamental saber como esse processo é realizado. Ela pode ser feita de modo obrigatório ou eletivo. Uma equipe de auditores deve ser composta por profissionais internos, externos, ou de forma mista. Seja qual for a situação, a análise da instituição deve ser feita de maneira objetiva e imparcial, com propósito de avaliar tudo de forma meticulosa.

Na auditoria hospitalar são usadas checklists de indicadores para cada etapa, junto com a coleta de dados de profissionais e pacientes. Ao final, as informações são usadas para que se possa analisar quais os setores merecem atenção e o que deve ser feito.

Quais são os tipos de auditoria hospitalar?

De acordo com o objetivo da realização e do processo a ser analisado, a auditoria hospitalar pode ser dividida em diferentes formas. Veja a seguir quais são os principais tipos utilizados dentro das instituições de saúde.

Preventiva

A auditoria preventiva é realizada de maneira antecipada, antes mesmo de um processo ser colocado em prática. Essa modalidade repassa as etapas associadas ao procedimento, realizando a análise para entender se é viável e se aquilo atende às necessidades.

Veja pelo exemplo: um hospital vai investir em um novo software para gestão de leitos hospitalares. Considerando que o processo vai afetar a experiência de todos, não deve ser aplicado logo no início. Portanto, uma auditoria preventiva é feita para alinhar os pontos que ainda devem ser definidos, de modo a melhorar o atendimento.

Analítica

A auditoria analítica tem como ideia reconhecer, de forma precisa, os pontos mais difíceis, riscos e oportunidades. Para isso, é necessário realizar um estudo completo de informações coletadas. Não se trata apenas de obter informações, mas também de analisá-las diante do contexto para que seja possível entender quais pontos podem ser melhorados no hospital.

Operacional

Já a auditoria operacional é voltada para as atividades do dia a dia e rotina hospitalar, tendo como foco as etapas de atendimento ao paciente, desde a recepção até o momento da alta. A auditoria operacional inclui processos e objetivos como melhorar a qualidade de atendimento, e evitar problemas causados com o envio de dados para convênios, por exemplo.

Principais benefícios de realizar uma auditoria hospitalar

A auditoria hospitalar ajuda na redução de custos, proporcionando o uso consciente de recursos disponíveis na instituição. São muitas as vantagens que essa prática oferece, tornando o seu processo fundamental para o bom funcionamento das atividades e processos. Os benefícios da prática envolvem:

  • Identificação e correção de falhas nas atividades e processos;
  • Incentivo na participação ativa dos colaboradores;
  • Possibilidade de avaliação dos serviços prestados;
  • Ajuda no crescimento financeiro sustentável da instituição;
  • Melhoria na qualidade do atendimento.

Como o uso da tecnologia e a terceirização de serviços podem ajudar na auditoria hospitalar?

A auditoria hospitalar é uma excelente ferramenta que auxilia na gestão de instituições de saúde. Por isso, aplicá-la de forma correta contribui na melhora da saúde financeira, otimizando a aplicação de recursos e identificação dos gargalos operacionais a serem corrigidos.

Além disso, o processo fornece indicadores de saúde que ajudam a elaborar soluções eficazes para a instituição. Desse modo, os gestores podem melhorar a qualidade dos serviços prestados ao paciente, sem que a saúde financeira do hospital seja afetada. Contudo, realizar uma auditoria hospitalar de maneira eficaz ainda é um desafio de muitas instituições. Alguns aspectos podem tornar a auditoria um processo desanimador, como:

  • Dificuldade em monitorar pacientes internados;
  • Demora no envio e análise das informações obtidas;
  • Excesso de informações desorganizadas na instituição;
  • Falta de padronização e segurança;
  • Inúmeras ferramentas;
  • Retrabalhos.

Com a terceirização de serviços como a assistência técnica, treinamento de equipe e gestão de leitos, você pode focar no gerenciamento do hospital e realização das auditorias hospitalares.

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