A desfibrilação é um procedimento padrão utilizado em hospitais e ambulâncias, em pacientes com parada cardiorrespiratória.

As chances de sobrevivência podem ser dobradas quando ainda no local é usado o DEA (desfibrilador externo automático).

No Brasil, desde 2005, o DEA é obrigatório em locais com mais de 1500 pessoas, assim como é recomendado seu uso em determinados estabelecimentos.

Para isso, é fundamental que socorristas, enfermeiros e outros profissionais sejam treinados para estarem aptos para usá-lo de forma adequada. A seguir, veja a importância do desfibrilador externo automático, e a importância de utilizá-lo!

O que são fibrilação e desfibrilação?

A fibrilação é o fenômeno que ocorre quando as câmaras do coração não se contraem de forma simultânea.

Nesse caso, as câmaras tremem, batendo rapidamente de maneira irregular, causando frequência cardíaca acelerada e inconstante, resultando na má circulação do sangue.

A desfibrilação é um procedimento emergencial que consiste na aplicação do choque de corrente elétrica não sincronizado no tórax do paciente (desfibrilação externa) ou direto no músculo cardíaco (desfibrilação interna), como forma de reverter a fibrilação.

Quando é necessário utilizar um desfibrilador?

A batida do coração é caracterizada pela contração e relaxamento das fibras musculares, com esse movimento se repetindo em um ritmo constante para bombear o sangue para diversas áreas do organismo.

Quando o coração bate muito lentamente, ou mesmo para de bater, ocorre a parada cardíaca. As causas para esse quadro podem ser diversas, como insuficiência respiratória, doença cardíaca, choque hipovolêmico, acidente vascular cerebral, choque elétrico, envenenamento, afogamento ou mesmo pneumonia grave.

A parada cardíaca é uma situação altamente perigosa, visto que o coração é o órgão responsável pelo bombeamento de oxigênio para todo o corpo. Quando o socorro é demorado, a vítima pode falecer em poucos minutos.

É fundamental que o socorro seja rápido, utilizando o DEA junto a manobras de ressuscitação assim que os sintomas de uma parada cardiorespiratória forem identificados.

O que é o DEA e qual sua função?

O DEA, desfibrilador externo automático pode ser usado por leigos devidamente treinados e capacitados.

No entanto, o DEA pode ser manipulado também por leigos, visto que seu funcionamento é mais simples e autoexplicativo.

Sobretudo, a prioridade de uso é para locais com grande número de pessoas, eventos, supermercados, aeroportos, etc, facilitando que o socorro seja realizado rapidamente.

O próprio equipamento realiza a verificação do ritmo cardíaco do paciente, constatando a necessidade do choque elétrico, normalizando assim os batimentos durante a fibrilação por meio da carga de energia adequada.

Assim sendo, o DEA é um aparelho que permite a realização de choque controlado no paciente, revertendo o quadro.

O modelo de fibrilador é baseado em microprocessadores responsáveis por analisar diversas características do ritmo cardíaco, como amplitude, frequência e integrações matemáticas que determinam se o ritmo é compatível para desfibrilação ou massagem.

Na memsa linha, o desfibrilador externo automático conta com uma ferramenta chamada osciloscópio para monitorar e analisar o ritmo de 6 a 12 segundos em média.

Alguns modelos apresentam uma tela que permita mostrar os dados de ECG. Para sua operação, equipamentos necessitam bateria e pás adesivas.

Acima de tudo, o DEA é um equipamento de pequeno porte, leve e resistente, que conta com alimentação por meio de baterias.

Foi projetado para uso simples, de maneira confiável por usuários que disponham de treinamento mínimo, seguindo as normas e diretrizes da American Heart Association.

Testado de diversas formas, para que o salvamento seja realizado de forma adequada, também é importante que o DEA esteja em perfeitas condições de funcionamento. 

Portanto, o desfibrilador externo automático deve ser usado somente quando a vítima apresentar sinais críticos como a ausência de resposta, ausência de sinais de circulação e ausência da respiração efetiva.

Diferença entre desfibrilador manual e o DEA

O desfibrilador manual é um equipamento hospitalar, sempre presente nesse tipo de ambiente, principalmente em unidades de tratamento intensivo (UTI), salas de emergência, centros cirúrgicos, e outros locais.

Seu uso é voltado para profissionais médicos, visto que a regulação do aparelho deve ser feita manualmente, sendo constituído por duas pás que, ao serem lubrificadas com gel condutor, devem ser posicionadas sobre o tórax do paciente.

Já o DEA, pode ser usado em situações de emergência por pessoas treinadas em suporte avançado, como socorristas, policiais, bombeiros e paramédicos.

Da mesma forma, pessoas leigas também podem operar o desfibrilador, com a recomendação de que seja feito o curso de Suporte Básico de Vida.

Legislação sobre o DEA

A legislação brasileira exige que a presença de um DEA esteja ao alcance da população em locais com circulação ou aglomeração de pessoas.

Por exemplo: aeroportos, ferroviárias, centros comerciais, shoppings centers, ginásios, estádios e eventos que apresentam expectativa de 1500 pessoas.

Além disso, clínicas médicas, estéticas, ambulâncias, viaturas de resgate e carros de bombeiros também devem contar com o desfibrilador externo automático.

Por ser um grande responsável pela saúde cardíaca em casos de emergência cardiorrespiratória devido a agilidade em seu auxílio, o DEA se torna um fator determinante para a sobrevivência e saúde da vítima.

Agora você já sabe a importância do DEA para o socorro e manutenção da saúde de pessoas que podem sofrer paradas cardíacas em locais externos, que não seja clínicas e hospitais.

Esse equipamento é a melhor alternativa para evitar mortes devido à falta de assistência imediata.

Ficou interessado em saber mais sobre os modelos de DEA? Então, confira as opções de desfibriladores externos automáticos oferecidos pela RTS!

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